O sonho de Franco Mastantuono foi realizado na noite da última quinta-feira. Com apenas 18 anos, o jogador do Real Madrid foi titular da Argentina na vitória por 3 a 0 em cima da Venezuela ao lado de Lionel Messi, seu ídolo. Apesar da vitória, a joia argentina recebeu um "puxão de orelha" do craque devido a um lance, que foi explicado na zona mista.
Após a partida, Mastantuono revelou que o camisa 10 "queria matá-lo" por uma decisão de chutar a bola em direção ao gol ao invés de tocar para o próprio Messi. O jogador do Inter Miami agiu como capitão e corrigiu imediatamente a atitude do jovem do Real Madrid.
— Ele queria me matar, mas entendeu. Pedi desculpas pela jogada — afirmou Mastantuono, que reconheceu que o "perdão" veio imediatamente.
No entanto, nem a chamada de atenção apagou o brilho do atacante de 18 anos em atuar ao lado do seu maior ídolo. Na zona mista, Mastantuono falou sobre a emoção de estar em campo com Messi, além de sua tatuagem feita em homenagem ao eleito oito vezes melhor jogador do mundo.
— Foi incrível jogar com ele. Foi realmente o sonho da minha vida. Jogar no campo do River Plate foi incrível. Eu sempre disse isso, ele é meu ídolo desde criança. Eu o observei durante toda a sua carreira, e o vi jogar daquele jeito.
A partida entre Argentina e Venezuela marcou a despedida de Messi à seleção em solo argentino. Antes de a bola rolar, Leo ficou bastante emocionado e com os olhos marejados durante a execução do hino nacional. Em entrevista após o apito final, ele colocou em dúvida sua participação na próxima Copa do Mundo.
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Scaloni, técnico da Argentina, elogia Mastantuono
Em entrevista coletiva, o técnico Lionel Scaloni elogiou o desempenho da joia argentina e garantiu que seu desempenho na seleção melhorará à medida que seus companheiros se familiarizarem com seu estilo de jogo.
— Ele tem 18 anos e fez um jogo muito bom. Poderia ter jogado muito melhor, muito melhor, se o time soubesse o quão bem ele joga . Este é o primeiro ou segundo jogo dele conosco. Ele vai ser um jogador excepcional. Tanto ele quanto Nico Paz. Eles vão trazer muita coisa para a mesa. Tê-lo é novidade para mim. Não o tenho tido por perto com frequência, e aos poucos estou conhecendo por onde ele joga melhor. Ele, possivelmente, está um pouco mais por dentro e não tão aberto. Hoje ele se esforçou para jogar mais aberto do que o normal. Tudo isso representa para um jovem de 18 anos com a Argentina e com a natureza emocional do jogo de hoje. Ele mostrou personalidade, mas tem 18 anos, e nosso trabalho é lidar com ele como estamos agora.
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