Em coletiva após a estreia na Libertadores Feminina, Léo Mendes, treinador da Ferroviária, fez um balanço com críticas à estrutura oferecida pela Conmebol, na Argentina. Campeão em 2015, reconheceu a evolução em alguns aspectos e apontou o que precisa melhorar.

O que viu de positivo foi o hotel em que estão hospedados, próximo à Casa Rosada, a alimentação e o campo em que treinaram. Apesar de bons, o caminho até ele leva ao menos uma hora, o que fez com que a comissão mudasse a preparação para a segunda rodada, contra o Alianza Lima, no domingo (5).

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Depois de vencer o Adiffem, a sexta-feira (3) seria dia de treino para o elenco grená, mas esse problema fez com que trabalhassem na academia do hotel. Na Argentina desde terça-feira (30/9), o time realizou duas sessões de treinamento em locais diferentes.

O primeiro foi no do Estádio Alfredo Ramos, do Comunicaciones, e o segundo no do Centro de Formação de Futebol (CFFA), do Argentinos Junior, ambos também a mais de uma hora do hotel em que a delegação está hospedada. Nesta sexta-feira (4), iriam para o do Defensa y Justicia, igualmente distante.

— A estrutura do hotel é muito boa, de alimentação também. Tudo que solicitamos em termos de alimentação, a Conmebol deu o suporte. Os campo para treinamento são muito bons, treinamos em campos que 'dão gosto'. Porém, a logística para chegar é muito ruim. As vezes ficamos uma hora e meia no ônibus para ir, depois para voltar. Hoje seria um dia de treinamento, mas optamos por não ir porque é um campo distante, então seriam mais três horas no ônibus. Preferimos fazer um trabalho aqui na academia do hotel com as atletas —  declarou o treinador.

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Léo Mendes avalia estreia da Ferroviária na Libertadores Feminina (Foto: Reoprodução/GuerreirasTV)

Crítica ao campo do de jogo

As outras críticas foram direcionadas ao Estádio Francisco Urbano, do Deportivo Mrorón. Relatou que o campo não estava em boas condições e que isso atrapalhou o jogo. Sobre o vestiário, achou pequeno para acomodar toda a delegação, composta de 23 atletas e oito membros da comissão, entre trerinador, preparadores e departamento médico.

—  Em termos do que eles oferecem, melhorou bastante do que era anos atrás. O campo de jogo poderia ser um pouco melhor, o gramado com partes cheias de areia, isso deixou o campo pesado, a bola quicando bastante. O outro estádio parece ser melhor. O vestiário achei pequeno, pela quantidade de atletas e comissão, ficamos espremidos. Mas acho que deram passos importantes e está numa crescente.

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Jogadoras da Ferroviária comemoram gol na Libertadores Feminina (Foto: Rafael Zocco/AFE)
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