Após a goleada por 5 a 0 contra a Coreia do Sul, Galvão Bueno usou as redes sociais para elogiar o trabalho de Carlo Ancelotti sob o comando da Seleção Brasileira. Segundo o histórico narrador, mais importante que o resultado é a confirmação de que o treinador italiano é maior do que qualquer jogador.

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Galvão elogiou as declarações de Ancelotti, nas últimas entrevistas coletivas, e destacou que o treinador conseguiu resgatar a essência do futebol brasileiro neste esquema com quatro atacantes.

- O mais importante é a confirmação de que Ancelotti é maior do que qualquer jogador da Seleção Brasileira. As entrevistas concedidas, antes do jogo, quando ele diz que não quer ver ninguém indo para a Copa do Mundo pensando em ser o melhor jogador do mundo, tem que ir pensando em formar um coletivo e vencer a Copa do Mundo. Com isso, ele passou todos os recados nas coletivas, fora o que ele conversou com os jogadores. Ele parece estar acreditando neste esquema com quatro atacantes, que fica muito com a cara do futebol brasileiro mais antigo, que todos nós gostávamos, com mais habilidade - disse, antes de completar.

Analisando a goleada contra a Coreia, o narrador destacou o desempenhos dos volantes Bruno Guimarães e Casemiro, que além de proteger a defesa brasileira, também funcionaram como amadores para a equipe.

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- O Brasil foi bem, a defesa não foi sequer testada. Mas, esse meio com Casemiro e Bruno Guimarães, que jogou uma partidaça, eles também se aproximaram da área e também funcionaram como armadores. Ou seja, em determinados momentos nós tivemos seis atacantes, bem a cara do futebol brasileiro antigo, isso está me agradando - comentou.

O Brasil segue se preparando para a disputa da Copa do Mundo de 2026, que será sediada nos Estados Unidos, México e Canadá. Embalados com a goleada por 5 a 0 contra a Coreia do Sul, os comandados de Carlo Ancelotti voltam a campo na próxima terça-feira (14), às 7h30 (de Brasília), contra o Japão.

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Como foi a goleada da Seleção Brasileira?

Mesmo debaixo de muita chuva e de um estádio com cerca de 65 mil torcedores apoiando a Coreia do Sul, o Brasil de Ancelotti foi dominante desde o início do jogo em Seul. Os sul-coreanos, que ocupam a 23ª colocação no ranking da Fifa (a Seleção Brasileira é a 6ª), se preocuparam muito em fechar a defesa e permitiram que o time de Ancelotti jogasse com as linhas avançadas, e isso foi decisivo para a Seleção Brasileira.

O Brasil entrou em campo com um quarteto ofensivo, formado por Rodrygo, Estevão, Vini Jr e Matheus Cunha. Além deles, a dupla de volantes Casemiro e Bruno Guimarães se aproximava a todo momento da grande área. Eles, inclusive, deram as assistências para os dois gols do primeiro tempo: Bruno Guimarães, aos 12, deu lindo passe entre os zagueiros para Estêvão abrir o marcador; e Casemiro, aos 41, deixou Rodrygo em condições de marcar seu oitavo gol em 34 partidas pela Seleção Brasileira.

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Estêvão comemorando gol pela Seleção Brasileira (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Tentando reagir, a Coreia do Sul voltou com uma mudança no meio-campo para o segundo tempo, mas dois erros defensivos logo no reinício do confronto acabaram decretando a goleada. Com menos de dois minutos, Estêvão roubou a bola de Kim Min-Jae na entrada da área pela direita e ampliou. Dois minutos depois, Casemiro recuperou a bola próximo à área e tocou para Vini Jr; o atacante deu passe para Rodrygo, que marcou o quarto gol.

Com a vitória sacramentada em Brasil x Coreia do Sul, Carlo Ancelotti decidiu modificar meio time na reta final de jogo. Com seis substituições possíveis, ele colocou em campo Paulo Henrique — primeira partida do jogador do Vasco pela Seleção —, Carlos Augusto, André, Paquetá, Richarlison e Igor Jesus. Mesmo com as mudanças, o Brasil seguiu muito superior à Coreia do Sul. Vini Jr, aos 32, ainda faria o quinto gol da Seleção Brasileira.

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