O Flamengo sofreu e perdeu para o Estudiantes por 1 a 0, mas garantiu a classificação à semifinal da Libertadores após disputa de pênaltis nesta quinta-feira (25), no estádio Jorge Luis Hirschi, em La Plata (ARG). Apesar do gol argentino ter saído em chute de primeira de Benedetti no canto esquerdo da grande área, os números mostram que o Rubro-Negro teve dificuldades na bola aérea defensiva.

➡️ Filipe Luís revela promessa de Rossi após falha pelo Flamengo: ‘Vou classificar’

Mesmo fora de casa, a equipe carioca controlou a posse de bola, sobretudo no segundo tempo, quando estava atrás do placar. Os mandantes, por sua vez, apostaram na ligação direta com o atacante Guido Carrillo e tiveram sucesso na maioria das vezes.

As estatísticas gerais da partida não apresentam apenas pequena vantagem para o Estudiantes no quesito: os argentinos foram melhor em 55% dos duelos pelo alto, vencendo 24 de 44 disputas. Contudo, ao analisar os números individuais do centroavante pincharrata e dos zagueiros rubro-negros, a superioridade dos donos da casa é clara.

Léo Ortiz foi quem mais disputou jogadas aéreas, vencendo quatro dos 11 (36%) duelos pelo alto; Léo Pereira, perdeu todas as cinco disputas de cabeça no jogo. Por outro lado, Carrillo ganhou 10 dos 14 embates aéreos em que esteve envolvido, demonstrando a dificuldade do Flamengo em parar esse tipo de jogada.

➡️ Flamengo, Palmeiras… Veja quando serão as semifinais da Libertadores

Léo Pereira analisa desempenho do Flamengo contra o Estudiantes

Mesmo com a desvantagem rubro-negra nas bolas pelo alto, Léo Pereira afirmou que a equipe "não viu dificuldades" na parte defensiva contra o Estudiantes. Em entrevista após a classificação do Flamengo, o camisa 4 admitiu a superioridade do adversário nos duelos, mas disse que a equipe carioca soube entender o jogo dos argentinos e sofreu mais na fase ofensiva que na defesa.

— A gente está muito feliz pela classificação, era o nosso objetivo aqui. É claro que a gente não queria perder, mas é muito difícil jogar aqui, os caras vieram muito fortes, com a torcida empurrando o time. A gente tentou demais jogar, fazer o nosso jogo. Eles foram melhores nos duelos, e isso deu uma vantagem para eles em algum momento do jogo, mas estava muito claro a forma que eles jogavam, que era bola longa, bola no atacante, tentar uma raspada ali para os pontas — avaliou Léo.

— A gente não viu muita dificuldade na questão ofensiva deles, e sim na defensiva. Eles estavam com duas linhas muito fechadas, e a gente não conseguia penetrar, tivemos ainda alguma oportunidade, mas não convertemos em gol. Estávamos bem treinados nos pênaltis também, porque a gente sabia que tudo poderia acontecer, Libertadores é assim. São muitas emoções no jogo, e você tem que estar concentrado também para esses pênaltis que podem vir a acontecer no final do jogo — concluiu.

O Flamengo enfrentará o Racing, também da Argentina, na semifinal da competição sul-americana. A equipe rubro-negra volta a campo no próximo domingo (28), às 20h30 (de Brasília), e visita o Corinthians na Neo Química Arena, em jogo válido pela 25ª rodada do Brasileirão.

➡️ Tudo sobre o Mengão agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Flamengo

Léo Pereira e Guido Carrillo disputam bola em Estudiantes x Flamengo, pelas quartas de final da Libertadores (Foto: Luis Robayo / AFP)

Para acompanhar as notícias do Flamengo, acompanhe o Lance! Todas as informações e acontecimentos atualizados em tempo real

Siga o Lance! no Google News