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Segunda rodada do Brasileirão teve mais técnicos expulsos que jogadores

Recomendação da comissão de arbitragem para punir reclamação de treinador resulta no inusitado: três dos cinco vermelhos foram para comandantes: Cuca, Autuori e Kleina 

Paulo Autuori não se contém após ser expulso. "O quarto árbitro disse que eu o xinguei. Isso  é uma mentira" (Giuliano Gomes/PR PRESS)
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A segunda rodada da Série A Campeonato Brasileiro contou com um fato inusitado: os árbitros expulsaram mais treinadores do que jogadores. Afinal, dos cinco cartões vermelhos, três foram para os "professores" Gilson Kleina (Coritiba), Paulo Autuori (Atlético-PR) e Cuca (Palmeiras). Já os jogadores expulsos foram apenas dois: Vânder (Vitória) e Alex (Internacional).

O alto número de treinadores expulsos foi motivada por uma determinação da comissão de arbitragem da CBF, que pediu na semana passada um maior rigor para as reclamações dos comandantes. E os três foram expulsos por isso.  No caso de Paulo Autuori, ele assegura que o cartão vermelho foi injusto.

- O quarto árbitro disse que xinguei a equipe de arbitragem. Mentira. Com todas as letras: mentira.

Na súmula, o árbitro Flávio Rodrígues de Souza escreveu o seguinte: "O quarto árbitro me informou que o treinador Paulo Autuori reclamou de forma ostensiva dizendo o seguinte: 'Vocês são uns merdas, C*.Não marca uma para mim'. Informo também que o treinador nos esperou na zona mista e com o dedo em riste para o quarto árbitro disse 'agora a conversa é de home m para homem' e ele teve de ser contido pelos seguranças e pela PM." 

Já no caso da expulsão de Gilson Kleina do Coritiba na derrota para o Santos, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro relatou na súmula que "após o gol da equipe do Santos, expulsei da área técnica o Sr. Gilson Kleina, técnico da equipe do Coritiba, por me aplaudir de forma irônica e ainda dizendo as seguintes palavras: 'Você é um filho da p., vai comemorar agora junto com o Santos'. Após o término da partida, o referido treinador ainda invadiu o campo de jogo, se dirigindo em minha direção, proferindo as seguintes palavras: 'Sacanagem Ricardo, vai comemorar com o Santos, este acréscimo não existe!".
Kleina, na coletiva, criticou a arbitragem e comentou o caso:

- A gente não gosta de falar de arbitragem, mas hoje foi bem nítido. Não poderíamos ter tomado o gol da onde foi, analisamos os erros por isso, e outra, sete minutos de acréscimos só aqui mesmo. Sinceramente não entendi os sete minutos. Falei com o quarto árbitro, nenhum dá.

Dos três expulsos, Cuca foi o treinador que teve a súmula menos carregada: 
"expulsei o treinador do Palmeiras por gesticular de forma acintosa (dando um soco no ar) contra a decisão do árbitro no momento de marcação de uma falta a favor da equipe da Ponte Preta. Após a saída do treinador, o jogo recomeçou" relatou o árbitro Leandro Vuaden.

Cuca criticou o cartão que levou:

- O Tchê Tchê dá um bico na bola, ele dá falta, eu falo que não e sou expulso. É fácil justificar erro assim. Quando eles erram, eles têm que ser suspensos também! Por que usar o cartão como revólver? Se foi falta o lance que fui expulso, volto atrás. Se não, ele tire o cartão que me deu.


Vale lembrar que os dois jogadores expulsos - Vânder (Vitória, contra o Corinthians) e Alex (Internacional, contra o São Paulo) - também levaram o vermelho não por jogada violenta, mas por reclamação.