O CEO do Grupo City, Ferran Soriano, apresentou, na última segunda-feira, o projeto para a construção no novo CT do Bahia na Via Metropolitana, que promete remodelar o futuro do clube e fomentar o esporte na região. Mas os investimentos não devem parar por aí. O executivo também deixou claro que quer participar da gestão da Casa de Apostas Arena Fonte Nova.
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— O Bahia está contente na Arena Fonte Nova. Temos um bom relacionamento com a empresa que gerencia e estamos bem. No futuro, o Bahia quer participar da gestão do estádio e fazer investimentos. Estamos trabalhando nisso. Estamos trabalhando com o grupo na Fonte Nova hoje e também com o governador e outras autoridades - confirmou Ferran Soriano, durante a reunião.
O contrato atual de Parceria Público-Privada (PPP) da Arena Fonte Nova foi assinado em 2010 e tem vigência até 31 de março de 2028. A partir desta data, o Grupo City pode abrir negociações para tentar assumir a administração da maior praça esportiva da Bahia.
Por sinal, o governador Jerônimo Rodrigues, também presente na reunião de anúncio do novo CT, já abriu os caminhos para viabilizar o acordo.
— Conversamos há pouco para organizar um grupo de trabalho, sentar com a Sudesb, com a Secretaria do Esporte, para a gente já pensar como é o vencimento da Parceria Público-Privada (PPP) que vai até o ano de 2028. Eu quero dar o conforto ao Esporte Clube Bahia, ao City, que o que eu puder deixar pronto para que essa negociação seja tranquila, que os investimentos que o City estão fazendo na Bahia tenham o conforto jurídico, padrão financeiro, daquilo que a gente possa fazer pelo esporte da Bahia — confirmou.
Atualmente, o Museu do Bahia e uma loja oficial do clube estão instalados dentro da estrutura da Arena Fonte Nova.
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Como funciona a administração da Arena Fonte Nova
Inaugurada em 7 de abril de 2013 e palco de grandes eventos, como Copa do Mundo e Olimpíada, a Arena Fonte Nova é gerida justamente por uma "PPP", firmada pelo Governo do Estado/Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e a Fonte Nova Negócios e Participações (empresa formada pelo consórcio Odebrecht e OAS), responsável por conduzir esse acordo entre o setor público e o privado com investimentos e operação do serviço.
A reforma do estádio, que começou em 2010, custou cerca de R$ 690 milhões, mas o valor do contrato atual da Parceria Público-Privada da Fonte Nova é de R$ 591.711.185,00.
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