Fabricação própria não rende, e Peixe lucra 10% em relação ao antigo molde

Ao optar por não renovar contrato com a Nike/Netshoes, presidente Modesto Roma Júnior decidiu investir na fabricação dos uniformes do Peixe. No 1º semestre números são baixos

Diretor da Kappa promete terceiro uniforme ousado para o Santos
Santos lançou novos uniformes produzidos pela Kappa em janeiro deste ano (FOTO: Ricardo Saibun)

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Apostando em um modelo inovador, o Santos rompeu parceria com a Nike/Netshoes no fim do ano passado para cuidar da fabricação de seus próprios uniformes pelas próximas três temporadas. Desenhados pela empresa italiana Kappa, os mantos foram apresentados em janeiro deste ano, mas sem o efeito de vendas esperado neste primeiro semestre.

O Peixe optou pelo atual modelo por acreditar ser mais lucrativo, já que o clube pode arrecadar R$ 50 a cada peça vendida a R$ 180. No contrato com a Nike, o Alvinegro recebia entre R$11 e R$14. No entanto, os gastos são maiores, já que o clube arca com fabricação e distribuição.

A expectativa da diretoria era ter cerca de 170 mil uniformes comercializados até o fim deste ano. Nos seis primeiros meses do ano, "apenas" 61.309 foram produzidos e entregues às revendedoras. Resultado revelados no balanço financeiro do clube: lucro líquido de apenas R$ 700 mil. 

Com a antiga fornecedora, o Peixe tinha um contrato fixo onde lucrava cerca de R$ 7 milhões, independentemente da quantidade de uniformes vendidos. O atual modelo, assim, rendeu apenas 10% do lucro certo com a Nike.

Com a proximidade do lançamento do terceiro uniforme e das linhas casuais, o clube espera alavancar as vendas para não dar um tiro no próprio pé. O terceiro uniforme deve ser apresentado à torcida no amistoso com o Benfica, na Vila Belmiro, e será usado no clássico com o São Paulo, no Pacaembu.

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