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Wada mantém otimismo quanto a recredenciamento de laboratório

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O ministro do Esporte, George Hilton, se encontrou com representantes da Agência Mundial Antidopagem (Wada, em inglês) e da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) nesta terça-feira, em Brasília, e o saldo da conversa foi animador para o país sede da próxima Olimpíada. O doutor Olivier Rabin, diretor da Wada, mostrou confiança de que o LBCD, antigo Ladetec, conseguirá cumprir os requisitos e receber a reacreditação. Conforme o LANCE!Net informou, o processo deverá ser concluído até julho.

– É muito encorajador ter um ministro do Esporte que demonstrou interesse em assuntos ligados ao controle de dopagem no Brasil, pois um esporte limpo é claramente a coisa mais importante que podemos ter. Prestar esse apoio à Agência Mundial Antidopagem é apropriado, pois representamos uma parceria entre governos e o esporte. Existe claramente um processo que está sendo seguido e nós monitoramos muito de perto a performance do laboratório em seu caminho para a reacreditação – destacou Rob Koehler, diretor da Wada.

Rabin não adiantou uma data para que o laboratório possa receber a reacreditação, mas afirmou que espera que isso aconteça o mais rápido possível.

– Existem alguns lados. Um deles é a reacreditação e estamos trabalhando nisso. O segundo é preparar o laboratório para os Jogos Olímpicos, pois o número de amostras e os recursos que são exigidos para fazer os testes durante o período dos Jogos, dentro das configurações olímpicas, é diferente da rotina normal do laboratório. No momento, o que estamos tentando obter é restabelecer a rotina normal e assim que isso ocorrer vamos trabalhar na perspectiva dos Jogos Olímpicos. Nós gostaríamos que a reacreditação possa acontecer o quanto antes para que tenhamos tempo suficiente de trabalhar para os Jogos Olímpicos – disse Rabin.

Sobre o processo de combate à dopagem no Brasil, os representantes da Wada afirmaram que a tarefa que cabe mais à ABCD do que propriamente à Agência Mundial Antidopagem. Para a Wada, o mais importante é que a ABCD seja a única responsável pelo controle antidopagem no Brasil.

– Para nós é muito importante a jurisdição da ABCD para que ela seja reconhecida como a única autoridade nacional de controle no Brasil. Também é muito importante a prevenção, a educação e que o plano de controle pensando nos Jogos Olímpicos seja bem feito – ressaltou Maria José Pesce.

Secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein comemorou a afirmação por parte do representante da Wada de que o processo de reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem está bem encaminhado.

– Ter um laboratório acreditado é um privilégio que menos de 30 países têm. Sendo responsável pelo controle de dopagem concentrado na ABCD pela prerrogativa como autoridade de teste nacional, nós seremos o grande cliente do laboratório. Então, precisamos trabalhar para que esse laboratório possa nos atender e atender aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no nível de excelência que se espera no controle de dopagem – afirmou Klein.

Estiveram presentes, por parte da Wada, o doutor Olivier Rabin, diretor científico; Rob Koehler, diretor de educação e desenvolvimento de programas; Maria José Pesce, diretora regional para a América Latina e Caribe; e Emiliano Simonelli, gerente de conformidade e assuntos legais. Marco Aurelio Klein, secretário nacional; Martha Dallari, diretora de relações institucionais; e Luis Horta, consultor da Unesco, participaram como representantes da ABCD.