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A volta por cima de Ketleyn Quadros

HOME: Santa Fe x Olimpia - Gol do Santa Fe (Foto: Luis Acosta/ AFP)
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– Lembrei da Olimpíada de Pequim-2008 assim que entrei no ginásio. A cor do tatame é a mesma, azul com amarelo.

A frase acima resume um sentimento que a judoca Ketleyn Quadros, da categoria até 57kg, não sentiu no último ciclo olímpico: a de participar de grandes eventos. Depois de conquistar o bronze em Pequim, ela viveu inferno astral de maus resultados, ficando ausente da Seleção Brasileira e da Olimpíada de Londres-2012. Mas, desde o fim do ano passado, Ketleyn vem mostrando boa recuperação. E ontem deu mais uma prova disso.

Aos 25 anos, a judoca conquistou a medalha de ouro na Universíade de Kazan (RUS) ao derrotar a ucraniana Shushana Hevondian.

– Eu sempre estive na Seleção, mas por conta de um planejamento ruim, não tive bons resultados e, por isso, fiquei fora das grandes competições. Aprendi muito durante o último ciclo olímpico, ganhei experiência e qualidade nos treinos. E o resultado é essa medalha em Kazan – disse a judoca.

A medalha em Pequim foi conquistada aos 20 anos. Ketleyn era uma atleta em formação. A conquista pesou sob seus ombros e ela afirma que não soube lidar com o mundo fora dos tatames. E isso atrapalhou seu desempenho.

As lesões também foram outro empecilho. As principais foram nos ombros, que lhe tiraram a confiança para aplicar os golpes.

Mais amadurecida após ficar fora de Londres, Ketleyn voltou a figurar em grandes competições pela Seleção em outubro do ano passado, quando disputou o Mundial Por Equipes, em Salvador (BA). E depois começou a acumular bons resultados (veja quadro abaixo). Agora, já pensa em outra grande meta:

– A convocação ainda não saiu, mas estou confiante para o Mundial do Rio de Janeiro.


Resultados recentes

Em 2012, após Londres
Bronze no Grand Prix de Abu Dhabi (EAU), em outubro; prata no Grand Prix de Qingdao (CHN), em novembro.

Em 2013
Quinto lugar no Grand Slam de Paris (FRA), em fevereiro; bronze no European Open, também em fevereiro; bronze no Pan-Americano de San Jose, em abril; ouro no Troféu Brasil, em maio. Neste torneio, travou uma luta extraordinária contra Rafaela Silva, na semifinal. Ketleyn precisou de sete minutos e 19 segundos para vencer a adversária, no Golden Score; e quinto lugar no World Masters, em Tyumen, na Rússia, em maio.


Bate-Bola

Ketleyn Quadros
Judoca brasileira, em entrevista ao LANCE!Net

O que essa medalha representa para você? Vai colocar junto da medalha da Olimpíada de Pequim?
Claro que ficará junta. Estou muito feliz porque essa é uma competição muito forte. E o resultado é fruto de um trabalho diário. Não é sempre que tudo dá certo num dia. Estou me dedicando e os resultados estão fluindo. Nem sei como expressar o que é ser campeã da Universíade. Minha vontade era de dar umas piruetas, mas eu não consigo.

A Universíade não costuma entrar no calendário dos judocas. Por que decidiu vir competir em Kazan?
É uma oportunidade única. Várias adversárias tradicionais estavam aqui. O Luciano Corrêa já tinha disputado a Universíade e falava para eu vir. Eu tinha a curiosidade, mas sempre coincidiacom alguma competição. Mas este ano deu certo.

Qual foi o principal problema após o bronze na Olimpíada?
Tudo aconteceu muito rápido. Você treina para ganhar a medalha, mas não para lidar com as mudanças que ocorrem depois.

* O repórter viaja a convite da CBDU

– Lembrei da Olimpíada de Pequim-2008 assim que entrei no ginásio. A cor do tatame é a mesma, azul com amarelo.

A frase acima resume um sentimento que a judoca Ketleyn Quadros, da categoria até 57kg, não sentiu no último ciclo olímpico: a de participar de grandes eventos. Depois de conquistar o bronze em Pequim, ela viveu inferno astral de maus resultados, ficando ausente da Seleção Brasileira e da Olimpíada de Londres-2012. Mas, desde o fim do ano passado, Ketleyn vem mostrando boa recuperação. E ontem deu mais uma prova disso.

Aos 25 anos, a judoca conquistou a medalha de ouro na Universíade de Kazan (RUS) ao derrotar a ucraniana Shushana Hevondian.

– Eu sempre estive na Seleção, mas por conta de um planejamento ruim, não tive bons resultados e, por isso, fiquei fora das grandes competições. Aprendi muito durante o último ciclo olímpico, ganhei experiência e qualidade nos treinos. E o resultado é essa medalha em Kazan – disse a judoca.

A medalha em Pequim foi conquistada aos 20 anos. Ketleyn era uma atleta em formação. A conquista pesou sob seus ombros e ela afirma que não soube lidar com o mundo fora dos tatames. E isso atrapalhou seu desempenho.

As lesões também foram outro empecilho. As principais foram nos ombros, que lhe tiraram a confiança para aplicar os golpes.

Mais amadurecida após ficar fora de Londres, Ketleyn voltou a figurar em grandes competições pela Seleção em outubro do ano passado, quando disputou o Mundial Por Equipes, em Salvador (BA). E depois começou a acumular bons resultados (veja quadro abaixo). Agora, já pensa em outra grande meta:

– A convocação ainda não saiu, mas estou confiante para o Mundial do Rio de Janeiro.


Resultados recentes

Em 2012, após Londres
Bronze no Grand Prix de Abu Dhabi (EAU), em outubro; prata no Grand Prix de Qingdao (CHN), em novembro.

Em 2013
Quinto lugar no Grand Slam de Paris (FRA), em fevereiro; bronze no European Open, também em fevereiro; bronze no Pan-Americano de San Jose, em abril; ouro no Troféu Brasil, em maio. Neste torneio, travou uma luta extraordinária contra Rafaela Silva, na semifinal. Ketleyn precisou de sete minutos e 19 segundos para vencer a adversária, no Golden Score; e quinto lugar no World Masters, em Tyumen, na Rússia, em maio.


Bate-Bola

Ketleyn Quadros
Judoca brasileira, em entrevista ao LANCE!Net

O que essa medalha representa para você? Vai colocar junto da medalha da Olimpíada de Pequim?
Claro que ficará junta. Estou muito feliz porque essa é uma competição muito forte. E o resultado é fruto de um trabalho diário. Não é sempre que tudo dá certo num dia. Estou me dedicando e os resultados estão fluindo. Nem sei como expressar o que é ser campeã da Universíade. Minha vontade era de dar umas piruetas, mas eu não consigo.

A Universíade não costuma entrar no calendário dos judocas. Por que decidiu vir competir em Kazan?
É uma oportunidade única. Várias adversárias tradicionais estavam aqui. O Luciano Corrêa já tinha disputado a Universíade e falava para eu vir. Eu tinha a curiosidade, mas sempre coincidiacom alguma competição. Mas este ano deu certo.

Qual foi o principal problema após o bronze na Olimpíada?
Tudo aconteceu muito rápido. Você treina para ganhar a medalha, mas não para lidar com as mudanças que ocorrem depois.

* O repórter viaja a convite da CBDU