Todos Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Verba do projeto sócio-futebol será revertida para CT do Fluminense

Escrito por

Por enquanto, o Centro de Treinamento do Fluminense não é mais que um sonho. O terreno que o clube ganhou da prefeitura na Barra da Tijuca é pantanoso e de difícil construção. E o gasto previsto para fazer o projeto sair do papel é de cerca de R$ 40 milhões. A solução para um clube com dificuldades até mesmo para pagar salários está na torcida. O LANCE!Net apurou que a receita gerada pelo programa sócio-futebol será destinada à obra. Isto significa em torno de R$ 400 mil por mês. É um início.

O trunfo da diretoria tricolor é Pedro Antônio Ribeiro. Antigo dono do Banana Golf, ficou amigo do presidente Peter Siemsen e decidiu dedicar a vida ao projeto do CT. Milionário, aposentado, ele é voluntário e graças ao empenho, ganhou o cargo de vice-presidente de projetos especiais. Em entrevista exclusiva ao LANCE!Net, Pedro disse trabalhar oito horas por dia sem pedir nada em troca. Ele está convicto de que é possível cumprir o cronograma previsto de ter o CT pronto em 2016.

E MAIS
- Em nota oficial, Fluminense confirma corte de ajuda às torcidas organizadas

L!TV:
> Só um susto! Fred treina normalmente mas sai de campo com gelo na perna
> Dirigente do Timão afirma que o foco é a contratação de Sobis
> Gum revela ultimato por renovação e diz que tem sondagens

– O projeto não está atrasado, estamos dentro do cronograma e o objetivo é ter o CT pronto até 2016. Pela minha experiência é possível. É um objetivo real – garantiu.

De acordo com Pedro, o clube agora está na fase de diminuir o custo da obra com possíveis doações.

– Queremos diminuir o custo do projeto com doações de material. Podemos conseguir que o aterramento saia sem custos. Já diminuímos o preço de um elevador também. É possível que o valor necessário para a construção do CT caia bastante. Ainda não estamos pensando muito em patrocínios. Naming rights é impossível porque o CT já tem nome, mas há estratégia de colaboradores em andamento.

A construção do CT é promessa da gestão de Peter Siemsen desde o primeiro mandato, em 2010.

Ação entre tricolores é uma possibilidade

Além da receita do programa de sócio-futebol, um dos grandes objetivos da diretoria do Fluminense é conseguir dinheiro para construir o CT por meio de ação entre tricolores que possam doar grandes verbas como pessoas físicas. Foi isso, por exemplo, que aconteceu na construção do Vale das Laranjeiras, em Xerém, que hoje é o centro de treinamentos das categorias da base do clube. Pedro Antônio garante que isso pode se repetir.

– Não posso pedir dinheiro ao Fluminense. O clube ainda tenta se organizar e cumprir com todos os seus compromissos. Patrocínio não é a principal alternativa. O foco é justamente o torcedor que tem capacidade de doar para a obra. Algumas pessoas já entraram em contato comigo. Aos poucos o projeto vai avançando. Confio nesta gestão do clube. São pessoas sérias e o negócio é limpo. A seriedade com que o tratamos a questão vai ajudar na captação de possíveis investidores.

Por enquanto, o Fluminense não tem uma campanha de marketing para viabilizar o projeto.

BATE BOLA
Pedro Antônio Ribeiro, vice-Presidente de Projetos Especiais

1- Você ganhará algo em troca com a construção do Centro de Treinamento? Pediu alguma coisa?
Meu trabalho é voluntário. Não quero nenhuma contrapartida. Zero. Faço isso por amor ao Fluminense e também porque gosto muito do Peter Siemsen. É uma pessoa que cativa. Você vê que ele quer fazer este Centro de Treinamento.

2- Há alguma forma de fazer o CT gerar receitas para o clube?
É difícil. Um Centro de Treinamento essencialmente não é uma fonte de captação de receitas. Serve para dar retorno técnico, títulos. Claro que indiretamente, se o time for bem, os jogadores serão valorizados, mas o CT, por si só, não é gerador de receitas. 

3 - Qual é seu maior desafio para ajudar o Fluminense a materializar este sonho?
O mais difícil neste tipo de trabalho é o compromisso. Não ganho nada do Fluminense e tenho que me manter motivado para trabalhar diariamente e fazer o CT sair do papel. E estou conseguindo isso. A cada dia trabalho cerca de oito horas. Até meus filhos reclamam, já que me aposentei e agora estou trabalhando de forma igual a antes, mas me comprometi.