Todos Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Vasco: partes não entram em acordo e juiz adia decisão sobre eleição de 2011

Escrito por

Na tarde desta terça-feira, na 37ª Vara Cível do Rio de Janeiro, uma audiência poderia anular a última eleição do Vasco, de 2011 e marcar um novo pleito. Uma nova eleição seria marcada também se houvesse um acordo entre o autor do processo, José Henrique Coelho, e Roberto Dinamite, um dos réus. Mas não houve nem acordo nem anulação. O juiz reconheceu como desnecessárias as testemunhas do processo, sendo as provas documentais suficientes, alterando, assim o processo. As partes têm agora dez dias para apresentar as argumentações finais para, então, ser proferida a sentença do juiz. Mas, sem acordo, os dois poderão entrar com recurso.

As partes se reuniram na tarde desta segunda-feira e antes da audiência desta terça-feira em busca do acordo que não teve sucesso. Presidente do clube e um dos réus no caso, Roberto Dinamite não compareceu à sessão.

- Não aceitaram o acordo que nós propusemos. Nós vemos com tristeza. E na conversa ele foi taxativo: não vê possibilidade de renúncia. Disse ainda que não tem responsabilidade no que está acontecendo. O que nos deixou até surpreso, como vascaíno. Se ele não é responsável, quem é? Nós apresentamos considerações, mas o presidente ficou sentado em sua poltrona - afirmou Coelho, que foi candidato no pleito em questão e já fora vice-presidente de Marketing no primeiro mandato de Dinamite.

A sentença do juiz Sandro Lúcio Barbosa Pitassi será proferida após as alegações finais, mas o advogado de José Henrique, Luiz Américo, reiterou que, mesmo que a eleição de 2011 seja anulada e um novo pleito seja agendado, se estiverem insatisfeitos, ambas as partes poderão recorrer da decisão.

- Agora está na mão do juiz. A nossa tese está correta, mas sem o acordo, as duas partes poderão recorrer. O melhor seria um entendimento. Vamos aguardar - comentou.

No processo, a acusação alega que houve irregularidades no pleito, principalmente a presença do presidente da Assembleia Geral à época como candidato à reeleição e como juiz do pleito. O processo caminhava na justiça desde então e, no meio deste ano, ainda longe da crise vivida pelo Vasco, foi marcada a audiência na qual o processo estaria pronto para a sentença.