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Vai ficar? Alan Kardec recusa segunda proposta salarial do Palmeiras

Flamengo desembarca em Guaiaquil (Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem)
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Analisar e corrigir as falhas iniciais na temporada será apenas um dos desafios que Paulo Nobre terá pela frente após a eliminação do Palmeiras no Campeonato Paulista, para o Ituano, na primeira chance de título desperdiçada no centenário. Baixa muito sentida durante o jogo da queda, Alan Kardec recusou a segunda oferta salarial do Verdão, que pretende comprar seus direitos do Benfica (POR).

Com dores na coxa esquerda após uma pancada, ele é uma das oito dúvidas para enfrentar o Vilhena-RO nesta quarta-feira, no Pacaembu, no jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil.

Artilheiro da equipe no ano com nove gols, o centroavante está emprestado até o fim de junho, mas o último dia de maio é o prazo final para o Alviverde assumir o compromisso de pagar 4 milhões de euros (R$ 13 milhões) pelo jogador. A proposta é para que o novo acordo vá até 2019.

As cifras sugeridas pela diretoria em duas oportunidades desapontaram o atleta e seu estafe. Argumentam que o contrato poderá ser extenso, ao longo da faixa etária em que ele atingirá o ápice na carreira (está com 25 anos de idade), e que a pedida é bem abaixo do teto salarial do elenco (Valdivia, R$ 500 mil).

Antes muito otimistas com a permanência do goleador no Palestra Itália, pessoas ligadas a Kardec demonstram preocupação com o panorama e apontam que o "tempo está passando e nada se resolve". Acompanhando as negociações à distância, o atacante confia no acordo.

Solucionar a carência de um reserva para Kardec também é prioridade no clube. Gilson Kleina teve de improvisar Vinicius quando o titular se machucou no fim de semana, e o Palmeiras sentiu demais a falta do dono da vaga por mais de 45 minutos. Miguel, centroavante da base, demonstra enorme limitação técnica, não empolga e sequer foi para o banco domingo.

Em reunião de cúpula nesta segunda-feira na Academia, decidiu-se buscar não só um atacante, como um lateral-direito. Moreira, do Libertad (PAR), é o principal (e antigo) alvo.

– O Brasileiro é muito mais longo do que é o Paulista. Você tem que ter um elenco que possa suprir os percalços que tivemos no caminho. Para o Brasileiro, vai ser feita uma análise de todos os setores – declarou o presidente Paulo Nobre.

OS ALTOS E BAIXOS DO ANO DO CENTENÁRIO DO VERDÃO

Referências bem
À exceção de Bruno César, que carece de mais ritmo de jogo, todos os principais jogadores do elenco estão com bom desempenho no ano. Fernando Prass coleciona milagres, Lúcio superou a desconfiança da torcida, Valdivia tem jogado bem (apesar de não ter nenhuma assistência), Wesley vem bem e Kardec é o artilheiro. 

Bom ambiente
Com a administração de Paulo Nobre, o futebol do Palmeiras ganhou um ambiente muito mais leve, bem diferente da época do seu antecessor. O elenco se sente blindado, já que diminuiu bastante o fluxo de informação de fora do vestiário e dos corredores da Academia para a imprensa. Até parte da oposição reconhece.   

Time evolui
A equipe apresenta nítida evolução nas mãos de Kleina, que neste ano tem opções mais qualificadas para escolher os 11 iniciais. O padrão de jogo está estabelecido e ganha novos ajustes com a entrada de Bruno César. Com marcação por pressão, o Alviverde caiu do Paulista com a segunda defesa menos vazada (14 gols).    

Carências do elenco
A falta de um lateral-direito experiente preocupa Kleina – Wendel está improvisado, e o jovem Bruno Oliveira (21 anos) tem problemas físicos. Falta um suplente para Kardec. A comissão já fez lista do interior: Anderson Salles (Z) e Rafael Silva (A) do Ituano, Luciano Castán (Z), Edson (V) e Bady (M) do São Bernardo, Daniel (LD) do Botinha, e Alexandro (A) e Douglas (A) do Penapolense.

E o patrocínio master?
Daqui a um mês, o Palmeiras pode completar um ano sem patrocínio master. O Verdão não tem um parceiro fixo desde maio do ano passado, quando a Kia Motors, levada ao clube pela gestão de Arnaldo Tirone, não renovou o vínculo com o clube. O orçamento de 2014 prevê o maior acordo da camisa por R$ 20 milhões e R$ 30 milhões no total do uniforme.

Desconfiança
Alguns jogadores comentam nos bastidores que não se sentem tão à vontade na presença de Alberto Valentim, auxiliar contratado neste ano. Eles sabem que Alberto tem relação de longa data com o gerente de futebol Omar Feitosa, já que eles trabalharam juntos no Atlético-PR. Falar com Alberto, para estes atletas, é como falar com os dirigentes, o que nem sempre é interessante.