Todos Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Turistas gastaram R$ 448 milhões durante a Copa das Confederações

Escrito por

O Ministério do Turismo divulgou nesta segunda-feira (7) estudo sobre o impacto econômico da Copa das Confederações no país. O resultado avaliou a movimentação financeira no período, o reflexo no PIB e a consequência da realização do torneio no que se refere à geração de empregos. De acordo com a pesquisa, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), o Rio de Janeiro ficou em primeiro lugar, movimentando R$ 6 bilhões durante a competição.

Belo Horizonte, foi a segunda cidade com a maior movimentação financeira registrada (R$ 3,8 bilhões) entre as seis sedes do torneio. O relatório da FIPE aponta que a movimentação de divisas global foi de R$ 20,7 bilhões. Um detalhe chama a atenção no relatório divulgado pelo Governo Federal: somente os turistas estrangeiros deixaram no país cerca de R$ 102 milhões, enquanto os turistas nacionais consumiram o equivalente a R$ 346 milhões durante a disputa do torneio organizado pela Fifa.

De acordo com o Comitê Organizador Local (COL), os investimentos privados e públicos foram orçados em R$ 9,7 bilhões como renda acrescentada ao PIB brasileiro. A expectativa é a de que durante a disputa da Copa do Mundo, esse valor seja três vezes maior.

O estudo analisou os impactos iniciais, diretos, indiretos e induzidos na economia. Como base para o cálculo, utilizou-se a soma dos investimentos públicos e privados em infraestrutura (R$ 9,1 bilhões), dos gastos dos turistas nacionais (R$ 346 milhões) e estrangeiros (R$ 102 milhões) e dos investimentos do Comitê Organizador Local (COL) no evento (R$ 311 milhões). Desses valores, obteve-se o efeito multiplicador na cadeia produtiva.

Foram ouvidas durante a consulta da FIPE 17 mil pessoas e analisados os gastos e investimentos por ocasião da realização do evento. Os investimentos feitos até a Copa das Confederações representam 77% do total previsto para as seis sedes do torneio de 2013 e 36% do total projetado para as 12 cidades-sede da Copa do Mundo. Os dados são baseados na versão de abril de 2013 da Matriz de Responsabilidades da Copa.

A capital mineira se destacou ainda no quesito geração de empregos. Das 303 mil vagas geradas no país, 55.878 foram de Belo Horizonte. O Ministério do Turismo explicou que esse dado considera o conceito “equivalente-homem-ano”, ou seja, não significa que a mesma quantidade de novos empregos foi necessariamente criada.

Parte dessa demanda por novos empregados pode ter sido suprida por horas extras, ou simplesmente, com o melhor aproveitamento dos empregados atuais. Desse total, 60% estão nas cidades-sede e 40% no restante do país.