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Três anos depois, Ceni é o único remanescente do jogo do gol 100

Rogerio Ceni (Foto: Tom Dib/ LANCE!Press)
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No dia 27 de março de 2011, Rogério Ceni vivia um dos momentos mais especiais de sua vitoriosa trajetória com a camisa do São Paulo. Diante do Corinthians, pelo Campeonato Paulista, o goleiro cobrou falta com perfeição no início do segundo tempo e anotou o centésimo gol da sua carreira. Três anos depois, o capitão é o único remanescente da vitória por 2 a 1 sobre os rivais, uma das mais importantes da história do clube, mas lamenta a eliminação precoce no Estadual de 2014 ao ser derrotado nos pênaltis pelo Penapolense no Morumbi.

O ano de 2011 não foi dos melhores para o Tricolor. Os primeiros meses foram promissores com o centésimo de Ceni, a afirmação do jovem Lucas e as chegadas do ídolo Luis Fabiano e do veterano Rivaldo. No decorrer da temporada, no entanto, a equipe sofreu com a troca de treinadores - Paulo Cesar Carpegiani, Milton Cruz (interinamente), Adilson Baptista e Emerson Leão comandaram a equipe - e com a falta de regularidade.

Dos 14 jogadores utilizados na vitória sobre o Timão, dez deixaram o São Paulo até o início de 2012. Em relação ao grupo atual, não resta ninguém além de Rogério Ceni. O goleiro conta somente com a companhia do reserva Denis, do volante Wellington e de Luis Fabiano, que havia sido contratado na semana anterior e só seria apresentado dois dias depois em grande festa no Morumbi. No Corinthians, o goleiro Julio Cesar, o lateral-esquerdo Fabio Santos, o volante Ralf e os meias Danilo e Cachito Ramírez seguem no clube - o último saiu e voltou.

3 anos do centésimo! Recorde de Rogério Ceni faz aniversário



RELEMBRA OS ATLETAS UTILIZADOS POR CARPEGIANI NAQUELE JOGO:

Alex Silva, zagueiro - Foi negociado com o Flamengo e passou pelo Cruzeiro, sem fazer sucesso em nenhuma das equipes. Voltou a sofrer com lesões e terminou 2013 com a camisa do Boa Esporte na Série B do Campeonato Brasileiro.

Miranda, zagueiro - Chegou ao Atlético de Madri meses depois e não demorou para se firmar como um dos principais jogadores do time, que disputa a liderança do Campeonato Espanhol com Real Madrid e Barcelona na atual temporada.

Rhodolfo, zagueiro - Foi emprestado ao Grêmio no ano passado e permaneceu em Porto Alegre para que o volante Souza chegasse ao Morumbi.

Rodrigo Souto, volante - Atuou no futebol japonês e retornou ao Brasil para defender novamente o Figueirense. No início deste ano, foi contratado pelo Botafogo.

Jean, volante/lateral-direito - Criticado pela torcida, se transferiu para o Fluminense em 2012 e foi campeão brasileiro por lá. Segue como peça importante para o time treinado por Renato Gaúcho.

Carlinhos Paraíba, volante - Outro que foi para o futebol japonês. Defendeu as cores do Omyia Ardija por dois anos e foi emprestado ao Júblio Iwata no ano passado, mas já retornou ao primeiro clube.

Ilsinho, lateral-direito/meia - Teve breve passagem pelo Internacional antes de retornar ao Shakhtar Donetsk, de onde havia saído brigado em 2010 para defender o São Paulo.

Júnior César, lateral-esquerdo - Perdeu posição para Juan e saiu em baixa para o Flamengo. Foi contratado pelo Atlético-MG no final de 2012 e no ano passado conquistou a Libertadores. Neste ano, assinou com o Botafogo.

Fernandinho, atacante - Sofreu a falta que originou o centésimo gol e ficou por mais um ano no São Paulo até ser vendido para o Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos. No final de 2013, foi contratado pelo Atlético-MG para a disputa do Mundial de Clubes.

Dagoberto, atacante - Ficou sem contrato e sem clima no grupo no final de 2011. Foi negociado com o Internacional, mas só se destacou em 2013 com a camisa do Cruzeiro.

Casemiro, volante - Sem conseguir se firmar como titular, o garoto foi emprestado ao Real Madrid B e logo foi promovido ao time principal, chegando a disputar a Liga dos Campeões da Europa.

Marlos, meia - Inesperadamente, foi vendido ao Metalist, da Ucrânia, por grande quantia, e segue defendendo a equipe do leste europeu.

Rivaldo, meia - Jogou até o final de 2011 com mais polêmicas do que brilho. Encerrou a carreira há duas semanas e segue como presidente do Mogi Mirim.

Paulo Cesar Carpegiani, técnico - Demitido por maus resultados e atrito com Rivaldo, comandou o Vitória e a Ponte Preta nos anos seguintes.