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Thiago Pereira se torna um líder na natação brasileira e mostra preocupação pós-Rio-2016

Luiz Besouro (FOTO: Divulgação)
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O nadador Thiago Pereira assumiu uma nova função. Calma, aos 28 anos, ele não decidiu abandonar a carreira. Na verdade, ele tem se tornado um líder dentro da natação brasileira. E os Jogos Sul-Americanos mostraram mais uma vez seu papel de liderança.

Não houve nenhuma determinação da confederação para isso. Na verdade, partiu do próprio Pereira promover algumas atividades para unir mais o grupo. Afinal, com medalhas em Olimpíada e Mundial, ele é um espelho para os novos atletas da Seleção.

– A gente tem uma responsabilidade atualmente na equipe de guiar e ajudar os mais novos. Os Jogos Sul-Americanos é importante para eles entrarem nesse clima. Para eles, é legal – afirmou o nadador.

Ao lado de alguns outros atletas, Pereira promoveu uma atividade de integração no início da competição. Eles escreveram diversas frases em alguns papéis e distribuíram entre os nadadores. Quem não concordadesse com a frase, poderia jogar para outro. Houve até uma guerra de bolinhas entre eles. Tudo para descontrair o clima e fortalecer o grupo.

– Isso partiu dos atletas. Trouxemos uma atividade de São Paulo para unir a equipe. O conjunto ajuda aos competidores a não se sentirem tão sozinhos. Comecei a ver nas competições o time meio disperso e então conversei com os técnicos. Pode dar certo ou não – disse o brasileiro.

– Não é para impor algo. Não vou mudar a cabeça dos outros sozinhos. Mas estamos tentanto criar essa união no time – completou.

Na segunda-feira, após o témino da disputa da natação nos Jogos Sul-Americanos, o grupo se reuniu ainda na área da piscina para um papo de cerca de cinco minutos. Pereira foi um dos que tomou a palavra.

O nadador ainda se mostrou preocupado com o futuro do esporte brasileiro. Ele teme que os investimentos no esportes olímpicos diminuam após a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, sem a formação de novos atletas para o futuro.

– Fala-se muito em estádio, Vila Olímpica... Mas o que enche isso? O que faz as pessoas assistirem às competições? Os atletas. Então, que não acabe em 2016. Tenho medo disso. Não acaba após isso. Ainda tem 2020, 2024... – afirmou.

*O repórter viaja a convite do COB