Todos Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Testemunhas são ouvidas e ‘caixa- preta’ da Arena Corinthians é recolhida

Brazuca 2014 (Foto: Divulgação/ Adidas)
Escrito por

No dia em que a Arena Corinthians foi oficializada pela Fifa, apesar dos possíveis atrasos, como sede da abertura da Copa do Mundo de 2014, o acidente com duas vítimas fatais ocorrido na última quarta-feira segue em investigação. O delegado responsável pelo caso, Luiz Antônio da Cruz, do 65º Distrito Policial de São Paulo, ouviu mais duas testemunhas nesta terça-feira, mesmo dia em que o HD com informações sobre o guindaste que desabou teve cópias distribuídas.

O guindaste usado para colocar a última peça da cobertura da Arena Corinthians possuía um mecanismo de armazenagem de informações de operação, uma espécie de "caixa-preta", e a Polícia solicitou o material. Três cópias foram feitas, sendo que uma está com o Instituto de Criminalística; outra com a Locar - empresa terceirizada responsável pelo guindaste - e a última foi embarcada para a Alemanha, sede da Liebherr, empresa fabricante do guindaste, que vai elaborar um parecer e enviar à Polícia nos próximos dias.

- Nesta terça, avançamos no inquérito, ao saber que o Instituto de Criminalística não precisa mais do local e já liberou aquela parte do estádio. No nosso setor, da Polícia Civil, está liberado, mas não podemos falar a respeito do setor trabalhista, da Defesa Civil, ou de outros órgãos que podem requerer. Além disso, a máquina da Liebherr está à disposição do Instituto de Criminalística em Guaratinguetá-SP. Se houver necessidade, ela ficará guardada neste local - afirmou o delegado Luiz Antônio da Cruz, ao LANCE!Net.

O delegado ainda revelou os nomes das duas testemunhas ouvidas nesta terça-feira: a primeira foi Ricardo Corregio, engenheiro civil que exerce o cargo de gerente administrativo da Arena Corinthians e é presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) do estádio. Corregio acompanhou toda a movimentação da Polícia Científica após o acidente, mas não estava presente na hora do desabamento do guindaste.

A outra testemunha foi Walter Luiz Pedroso, funcionário da Odebrecht encarregado da parte de montagem. Pedroso acompanhou a maior parte da operação e atestou que José Walter Joaquim, operador da máquina no momento do acidente, é um profissional gabaritado, com mais de 20 anos de serviço e uma série de certificados. O depoimento do operador está marcado para quinta-feira.

PRÓXIMAS ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO:

Segundo o delegado Luiz Antônio da Cruz, a terça-feira foi de avanços na investigação, mas ainda é impossível ter qualquer tipo de conclusão.

- Mandamos ofícios a todas as empresas e órgãos que precisam dar esclarecimento. Estamos colhendo testemunhos preliminares, mas há a dependência do conjunto probatório. Nesse momento, estou "loteando" o inquérito com a colaboração de todos. Dentro de uma semana, devo estar com a oitiva do operador e a investigação orientada - afirmou.