Todos Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Terreno do novo autódromo ainda tem artefatos explosivos

Escrito por

A presença de bombas no terreno escolhido para abrigar o futuro Autódromo Internacional do Rio, em Deodoro, área militar, pode ser o principal entrave para a construção da instalação. Após revelar na terça-feira que o governo federal paralisou todas as obras e projetos referentes no local, o L!Net apurou que a descontaminação da área não foi concluída.

Por causa da presença dos artefatos, o governo federal optou por parar de fazer gestões para cassar a liminar que impede a realização de obras no local. O Ministério Público (MP) conseguiu a proibição judicial após considerar o terreno como área de proteção ambiental e afirmar ser necessário a apresentação de um estudo ambiental para qualquer intervenção.

Mas o uso de tropas militares no reforço à segurança nas favelas do Rio, fez com que o trabalho de limpeza do terreno fosse interrompido. A presença de bombas no local ocorre porque em 1958, ocorreu a explosão de alguns paióis que lançaram os artefatos no solo.

Com o tempo, as bombas foram encobertas e muitas não foram achados. As explosões duraram 72 horas e estima-se que 27 milhões de munições foram detonadas.

– Desconheço a informação de que as bombas são um problema. O trabalho atrasou, por causa do auxílio dado à segurança no Rio, mas no primeiro trimestre de 2015 o terreno estará limpo – disse o secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.

Leyser afirmou que os trabalhos estão cancelados temporariamente até que a liminar do MP seja cassada. O processo saiu da instância estadual e, em julho, foi para a federal.

– Não realizaremos até mesmo o estudo ambiental, como admitimos fazer. Porque se ganharmos a questão ainda poderemos ser processados por gastar o dinheiro público em uma análise técnica que não será usada – justificou Leyser.

________________________________

APO não vai interferir na questão

Responsável por monitorar o andamento das obras para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), general Fernando Azevedo e Silva, não vê competência para fazer gestões em prol da construção do Autódromo Internacional do Rio. Destacou que a instalação não integra a lista de legados das competições.

Apesar do discurso do general Azevedo e Silva, que nesta quarta-feira completa um ano à frente da APO, o Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Jacarepaguá, só foi destruído para a construção do Parque Olímpico dos Jogos Rio-2016 com a promessa de um novo ser erguido.