O técnico do Benfica, Jorge Jesus, vai responder nesta segunda-feira pelo Departamente de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa por causa dos incidentes na partida do Encarnado contra o Vitória de Guimarães em setembro. O Ministério Público (MP) resolveu abrir inquérito, alegando que o treinador teria atrapalhado a ação da polícia.
De acordo com uma fonte judicial ouvida pela agência Lusa, Jesus vai fazer o seu inquérito através de uma carta precatória, que o libera para falar em uma cidade diferente do ocorrido. Na partida, os jogadores fizeram contato com alguns torcedores, mas acabou havendo confusão e ele foi defender os benfiquistas. Acabou dando uns tapas no braço de um agente da polícia.
Na ocasião, ele disse que só tentou acalmar os ânimos e ajudar o torcedor a voltar para casa com a camisa do jogador, e que jamais teve a intenção de agredir ninguém.
Segundo a mesmo fonte judicial, na pior das hipóteses, pelos crimes de resistência, desobediência à autoridade e ofensa à integridade física dos agentes policiais, pode pegar até cinco anos de prisão. Ele não tem antecedentes criminais.