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Um Superclássico eletrizante! Sete gols e vitória do Barcelona

Godofredo Pepey (FOTO: Divulgação/UFC)
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Uma partida tirar o fôlego. Assim foi o clássico entre Real Madrid e Barcelona, no Santiago Barnabéu, em Madri. Jogo que terminou em 4 a 3 para o Barça, com triplete de Messi e quebra de recorde, erros defensivos, três pênaltis no segundo tempo e um Cristiano Ronaldo apagado. Neymar, também aquém do esperado, cavou o pênalti que redundou no segundo gol de Messi.

Um jogo com momentos distintos. A cada minuto, o xadrez a partida virava para um dos lados. Com os erros defensivos sendo decisivos. Messi, por sua vez, chegou ao 21º gol sobre os merengues. Ele superou Di Stéfano como o maior artilheiro do clássico. Além disso, os merengues se tornaram na vítima preferida do argentino.

Quem comemorou muito também foi a torcida do Atlético de Madrid. Afinal, com a vitória sobre o Betis e o triunfo do Barça, o Colchonero terminou a 29ª rodada na liderança. O Atleti tem 70 pontos, assim como os merengues, mas vence no confronto direto. O Barcelona, ainda na briga, é terceiro com 69. Campeonato totalmente aberto.

Primeiro tempo eletrizante

A primeira parte do espetáculo foi em alta velocidade. O Barcelona começou melhor a partida, mas aos poucos o Real Madrid soube muito bem aproveitar as falhas de posicionamento dos catalães.

Gerardo Martino apostou em um posicionamento diferente para o Barcelona. Com Neymar aberto pela direita, Messi centralizado e Iniesta caindo pela esquerda.

A estratégia parecia ser acertada quando Messi deu um passe açucarado para Iniesta entrar em diagonal na área e soltar a bomba. Eram apenas sete minutos de jogo, o Barça já vencia. Sinal de que os bons tempos daquele Barça de Guardiola estaria de volta? Nem tanto...

O lado direito do Barcelona não funcionou, definitivamente. Neymar, confinado pela faixa lateral, não conseguiu criar o que dele se espera. Para complicar, Daniel Alves dava enormes espaços. E foi por ali que o Real Madrid buscou o caminho para a virada.

Graças, também, às noites inspiradas de Di María e Benzema. Pois foi o argentino quem cruzou para o atacante francês meter, de cabeça, o empate.

Não daria nem tempo para o Barcelona armar sua atrapalhada defesa. Daniel Alves deu, mais uma vez, espaço para Di María. O meia cruzou outra vez na medida, Mascherano deu o bote errado, Piqué estava mal colocado, e Benzema, livre, virou o jogo.

Era um Barcelona atordoado, sem ideias, perdido em campo. Mas então, Messi apareceu. Neymar, na melhor aparição dele no jogo, ajeitou para Messi. O argentino, dentro da área, não perdoou.

Pênaltis para os dois times no segundo tempo

O ritmo da segunda etapa continuou o mesmo. Com o Real Madrid ligeiramente melhor, ainda se aproveitando dos espaços dados pelo Barcelona, voltaria a estar na frente aos 10 minutos.

Cristiano Ronaldo foi derrubado por Daniel Alves, porém fora da área. Undiano Mallenco apontou para marca do pênalti. O português foi para a cobrança e marcou. Aliás, a única jogada em que o atual melhor jogador do mundo apareceu.

Tudo parecia controlado pelo Real Madrid. Mas o imponderável apareceu quando Neymar levou um encontrão de Sergio Ramos dentro da área. Pênalti marcado e o defensor merengue viu o cartão vermelho. Messi, com tranquilidade, recolocou a igualdade no placar.

Aos 24 minutos, Neymar deixou o jogo para a entrada de Pedro. Com o seu time com um jogador a menos, Ancelotti foi obrigado a reforçar a defesa. Colocou Varane no lugar de Benzema. O Barcelona cresceu em campo, foi para cima e quase voltou a ficar na frente quando Daniel Alves acertou uma bomba no travessão.

Aliás, o lateral-direito foi um dos mais beneficiados pela expulsão de Sergio Ramos. Sem Benzema como referência, o Real Madrid parou de avançar pelo seu lado. O Barça passou a pressionar e chegou à vitória com o pênalti sofrido por Iniesta, derrubado por Xabi Alonso. Dali, Messi é infalível e a vitória foi decretada.