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Substituído no tetra, Raí aconselha Paulinho e vê Neymar à lá Romário

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A camisa 10 e a faixa de capitão. Foi com esse status que Raí iniciou a Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. No entanto, nas oitavas de final, contra os donos da casa, o então meia do Paris Saint-Germain (FRA) e ídolo do São Paulo deu lugar a Mazinho. Na época jogador do Palmeiras, o volante não saiu mais e foi peça importante na conquista do tetracampeonato.

Passados 20 anos, é a vez de o volante Paulinho viver situação semelhante. No treino desta quinta-feira, Felipão já confirmou a entrada de Fernandinho no lugar do ex-corintiano. O jogador do Tottenham (ING) parece ter perdido a vaga. Mas ganhou o apoio de Raí, que deu conselhos para o camisa 8 tirar de letra o mau momento.

Raí esteve nesta quinta-feira na Arena Corinthians antes da partida entre Coreia do Sul e Bélgica, pelo Grupo H da Copa, para participar de uma ação conjunta com a Sony, patrocinadora oficial da Fifa e da Copa do Mundo. O LANCE!Net acompanhou a visita e conversou com o ex-jogador.

- Ele (Paulinho) é um grande jogador, e agora é hora de sentir que o grupo está com você. Hora de pensar no bem do grupo e não individualmente. Vejo a Seleção muito fechada e com um grupo de lealdade. Existe uma concorrência natural, em outras posições também e com lealdade isso tem de fortalecer - afirmou Raí.

- Naquele momento, o Parreira optou pelo Mazinho e sabíamos da qualidade do Mazinho. Nós o apoiamos e ele foi muito bem. Eu procurei passar experiência e nosso grupo era muito bom. Por isso deu certo - completou Raí.

Com autoridade de quem acostumou-se a liderar seus companheiros e gozava de moral com Carlos Alberto Parreira, hoje auxiliar de Felipão, Raí comparou a fase de Neymar com a que Romário atravessa em 1994. E acredita que o camisa 10 da Seleção pode ficar marcado como o Baixinho ficou.

- Eu falava para o Romário que ele estava iluminado. Além do craque que era, de ter decidido nas eliminatórias, estava em um momento brilhante. O mesmo acontece com o Neymar agora. Além do jogador genial, tudo que ele tenta tem dado certo. Isso pode ser determinante - afirmou.

Raí esteve na Arena Corinthians nesta quinta para participar de mais uma ação da Fundação Gol de Letra, projeto social de muito sucesso criado em 1998, na parceria com o amigo Leonardo, outro campeão mundial em 1994.

Em ação conjunta com a Sony, patrocinadora oficial da Copa do Mundo, a Fundação Gol de Letra levou dois de seus adolescentes membros para carregar a bandeira oficial da Fifa antes da partida entre Coreia do Sul e Bélgica. Acostumado a lider com muito assédio por onde passa, o ex-jogador aproveitou a oportunidade para tirar diversas fotos com fãs e voluntários do Mundial.

- É um carinho enorme e ver esses meninos terem essa alegria como no dia de hoje é a recompensa desse projeto. Além da parte sentimental deles, que levam a experiência para a vida toda, tem a questão da formação como pessoa. Com certeza, a vivência de um evento desse tamanho dá uma bagagem que ele levará para a vida toda - afirmou Raí.