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Sem fronteiras, mitos de Rogério Ceni chegam até a goleiro chinês

Allianz Parque - Palmeiras (FOTO: Reginaldo Castro/LANCE!Press)
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A cena tem se repetido há, pelo menos, dez anos. Rogério Ceni chega com a delegação do São Paulo a qualquer país da América do Sul e torna-se o foco de todas, câmeras, microfones, celulares e olhares curiosos. A fama no continente cresceu, obviamente, com os feitos históricos do Mito, capitão no tricampeonato são-paulino na Libertadores de 2005 e na Copa Sul-Americana de 2012. Mas não é só aqui que a fama se espalha.

Do outro lado do planeta, mais precisamente na China, o nome de Ceni é referência. Acostumado com a idolatria dos tricolores no Brasil, Aloísio, ainda convive com os reflexos do goleiro-artilheiro jogando no Shandong Luneng.

– Sempre perguntam sobre o Rogério. Todos sabem que o São Paulo é um dos principais clubes do mundo e que o Rogério Ceni é um mito – contou o atacante ao LANCE!Net.

Além das inevitáveis perguntas sobre o ídolo quando descobrem que atuou ao lado de Rogério em 2013, o Boi Bandido ainda precisa lidar com um goleiro chinês que se arrisca nas cobranças de falta. Mas o ex-tricolor não perdoa e faz “bullying” com o companheiro de clube.

– Nosso goleiro também começou a treinar falta e a gente sempre brinca com ele dizendo para desistir, porque Rogério só tem um (risos). Os jogadores se interessam muito pelo São Paulo e, principalmente, pelo Rogério – brincou Aloísio.

A carreira de Ceni sempre esteve atrelada a conquistas internacionais. Desde a estreia, há 21 anos, na Espanha até o jogo desta quarta-feira contra o Atlético Nacional (COL) pela semifinal da Copa Sul-Americana, o Mito tomou gosto pela atmosfera criada nas competições no exterior. Assim, conquistou 14 títulos internacionais pelo São Paulo, além de duas taças pela Seleção Brasileira. Uma delas, a Copa do Mundo de 2002, na Coreia do Sul e no Japão.

Os japoneses, inclusive, podem ser considerados os culpados pela disseminação dos feitos do goleiro-artilheiro pela Ásia. Além do penta, os nipônicos presenciaram o auge da carreira de Ceni em 2005. No Mundial de Clubes, foi o primeiro arqueiro a marcar um gol na história da competição. Depois, na decisão contra o Liverpool (ING) teve atuação de gala ao pegar até pensamento e foi eleito o melhor jogador da final e do torneio.