Todos Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Rio de Janeiro espera R$ 222 milhões e se planeja para ‘invasão hermana’

Escrito por

Após a criação do SOS Turistas, que auxilia os visitantes da Copa do Mundo no Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Turismo anunciou nesta quinta-feira plano especial para receber os cerca de 100 mil argentinos que devem chegar para a final do Mundial.

A estimativa é da própria entidade, que revelou esperar US$ 100 milhões (cerca de R$ 222,3 milhões) com gastos dos "hermanos" apenas no fim de semana da decisão, em cidades como Búzios e Niterói, além da capital.

Só que a maioria destes turistas chega sem vagas em hotéis, em trailers e com barracas para montar. O secretário de Estado de Turismo Claudio Magnavita admitiu a deficiência brasileira para abrigar os visitantes.

- Uma das fragilidades que foi mostrada no turismo brasileiro é a estrutura para o turismo de camping e motorhomes. A chegada dos motorhomes nada mais é do que um fenômeno normal. Nós temos que planejar, para o futuro, a instalação de equipamentos para motorhomes, porque este é um turismo que, no mundo inteiro, tem segmento - disse.

Mesmo com a dificuldade de estrutura, a cidade conta hoje com dois grandes centros para alocar os trailers e barracas. No terreirão do samba, no Centro, cerca de 200 veículos estão estacionados. Nesta quinta, a Praça da Apoteose também foi aberta para o acampamento de turistas.

Em reunião com representantes da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTUR) e com o consulado argentino, a secretaria informou também que o Caminho Nyemeier, em Niterói, será usado pelos argentinos e poderá receber cerca de 50 equipamentos.

Nos dias próximos à decisão, a oferta hoteleira no Rio de Janeiro estará entre 95% e 98% ocupada. Pela experiência com grandes eventos, o secretário Magnavita não colocou como problema a alta demanda de turistas.

- A Copa foi uma surpresa, mas, para a gente, que estamos acostumados com Réveillon, carnaval, Jornada Mundial da Juventude e Rio+20, por exemplo, isso já é rotina do dia a dia - garantiu Magnavita.