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Presidente do Timão vê cobrança maior da Fiel após tantos títulos

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O torcedor do Corinthians ficou mais exigente após a sequência de títulos dos últimos anos. Essa, pelo menos, é a visão do presidente Mário Gobbi Filho, alvo de críticas da Fiel após o segundo semestre do ano passado e a eliminação precoce no Estadual deste ano.

Em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava, o dirigente voltou a pedir paciência dos torcedores diante da reformulação que está sendo realizada pela comissão técnica, sob o comando do técnico Mano Menezes. Questionado sobre a mudança de perfil, Gobbi foi direto:

- Mudou. O torcedor sempre quer um time forte, que produza, que seja competitivo. O time acabou o Paulista com outra cara técnica, física, tática, com mais entrosamento, bem melhor do que no início. É um sinal de que estamos no caminho certo. o torcedor exige sempre, temos de trabalhar, sermos francos e dizer que demora um tempo para montar - afirmou.

- O time que ganhou tudo começou a ser montado em 2008, o ponto alto foi nos anos de 2011 e 2012, com sete, oito jogadores daquele início de trabalho. Você sempre vai colocando qualidade e aprimorando - completou.

Mário Gobbi lembrou que a eliminação no Estadual não estava nos planos, obviamente. Porém, ressaltou que o péssimo resultado foi consequência das mudanças que foram realizadas no elenco, com chegadas e saída de jogadores.

- Isso (queda) fruto de uma reformulação que tinha de ser feita. Até tentamos seguir com aquele grupo, com uma nova mentalidade e fisolofia de trabalho, mas vimos que juntando o segundo semestre (de 2013) e o começo deste ano a coisa não ia andar, aí resolvemos encarar o problema de frente, de peito aberto, sabendo que seria uma tarefa chata e difícil de ser feita, ainda mais em curso de um ano, com uma torcida maravilhosa, mas que exige muito - lembrou.

O presidente do Corinthians voltou a citar o início de trabalho do seu grupo político após a queda para a Série B, em dezembro de 2007, para justificar as dificuldades que, neste momento, fazem sofrer dirigentes e jogadores.

- Aquele grupo fechou um ciclo e, agora, temos de começar um novo. A analogia que eu faço é de 2014 para 2008. Temos de recomeçar, começamos sofrendo, perdemos jogos, mas fomos tomando corpo. Você não monta um time em três meses, precisa de tempo e paciência, nao tem outro remédio. Claro, a não ser que se tem um banco e vai contratando jogadores de alto nivel e vai colocando...- falou.

Por fim, revelou um desejo para seus últimos meses no comando do clube - eleição presidencial no Parque São Jorge acontecerá em fevereiro de 2015.

- Quando eu sair da presidência, quero deixar um grupo forte para quem estiver vindo colocar ainda mais qualidade, começar a colher os frutos - finalizou.