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Palmeiras quer definir Kardec nesta semana, mas Corinthians está no páreo

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O futuro de Alan Kardec mexe com os bastidores do futebol paulista. Aliados de Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, estão receosos com o desgaste provocado pelas arrastadas negociações para manter o jogador no Palestra Itália. Preocupados com a concorrência, mesmo o Verdão tendo prioridade para pagar o Benfica (POR) até o fim de maio, estes correligionários, membros e vozes influentes da diretoria, apontam que o clube tenta definir nesta semana a permanência do atacante. A possibilidade de perder o jogador preocupa a cúpula. Justifica-se: dentre os clubes que se mexem parar ficar com Kardec, um deles é grande rival: o Corinthians.

O centroavante é desejo antigo do clube do Parque São Jorge. Já esteve na pauta em 2012, depois da passagem pelo Santos. Agora, o Timão tenta de novo ter o jogador, mas não diretamente pelas próprias mãos.

Nobre até disse, na semana passada no Rio de Janeiro, no dia da eleição da CBF, que Mário Gobbi lhe enviara uma mensagem negando a possibilidade de atravessar o Verdão para não estragar a bola relação entre eles. Quem age, neste caso, não são os dirigentes de Gobbi, mas um investidor. Com o aval corintiano.

A Elenko Sports, do empresário Fernando Garcia (conselheiro corintiano), e que colocou três jogadores recentemente no Corinthians (veja abaixo), já fez o meio de campo. Consultou o Benfica (POR) e os representantes de Alan Kardec. Internamente, o Alvinegro não vê o salário do atacante como problema. Avaliam que a folha mensal foi aliviada com as saídas de Emerson Sheik e Alexandre Pato, e afirmam que um alto ordenado seria justificado com o retorno do futebol em campo. Os Encarnados estipularam o preço de 6 milhões de euros (R$ 18,5 milhões) para o Timão, mas o acordo com o Alviverde prevê cifras mais baixas.

Reveja os gols do artilheiro Alan Kardec no Paulistão


Por um acordo verbal de Paulo Nobre com Luís Filipe Vieira, mandatário benfiquista, o Palmeiras terá de desembolsar 4 milhões de euros (R$ 12,3 milhões) se quiser permanecer com o seu artilheiro (10 gols no ano) como referência técnica.

O estafe de Alan Kardec se queixa da falta de convicção de parte da diretoria palmeirense. José Carlos Brunoro, diretor-executivo, e Omar Feitosa, gerente, conduzem as conversas e consultam Nobre. A reclamação é que números pré-acertados com Brunoro e Feitosa mudam após interferência do presidente. Além do salário, algumas cláusulas do contrato precisam ser alinhavadas.

Cansado pela indefinição, Alan Kardec diz que seu desejo é seguir no Palmeiras, mas não descarta se transferir para um rival.


Corinthians e Elenko desde 2013

A relação entre Corinthians e a empresa Elenko Sports começou ainda no ano passado, no final do Paulistão. Na época, os dirigentes alvinegros não tinham os cerca de R$ 6 milhões que a Ponte Preta pedia pelo zagueiro Cleber, hoje titular com Mano Menezes. O grupo de investidores acabou ajudando na transferência.

Neste ano, a empresa voltou a auxiliar o Timão. O primeiro negócio entre as partes foi pelo lateral-esquerdo Uendel, também ex-Ponte. O jogador, que já tinha 50% de seus direitos econômicos ligados à Elenko, teve a outra parte comprada por R$ 3 milhões.

Petros foi o último a chegar nos mesmos moldes. Destaque do Penapolense, ele também veio com a ajuda dos investidores.


Com Dedé, Corinthians agiu da mesma forma

Enquanto disputava o Mundial do Japão, em dezembro de 2012, o Corinthians começou a falar em Dedé, na época zagueiro do Vasco. O clube havia sido procurado pelo empresário do jogador e mostrou-se aberto a tê-lo para a temporada seguinte. O discurso foi de não estar negociando com Dedé.

Pelos valores que o Vasco pedia, cerca de 5 milhões de euros pelos 45% dos direitos, o Timão tentou via DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, cujos empresários Thiago Ferro e Guilherme Miranda fazem parte hoje da Elenko Sports. A DIS, no fim, ajudou com uma parte e o Cruzeiro acertou sua compra.