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Oswaldo se irrita com perguntas sobre Dudu e avisa: ‘Sei o que estou fazendo’

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Oswaldo de Oliveira se incomodou com as diversas perguntas que ouviu sobre Dudu, um dos principais jogadores do elenco e reserva no Dérbi. De acordo com o técnico do Palmeiras, colocar o camisa 7 no banco foi uma decisão baseada na condição física do atacante, que não realiza a pré-temporada desde o início com o restante do elenco, e em sua estreia atuou os 90 minutos da derrota para a Ponte Preta.

- Não entendo isto com o Dudu. Se eu não coloco o jogador para jogar, para iniciar a partida, eu tenho algum motivo. Ele atuou 90 minutos na quinta, e entrou depois para trabalhar. Estamos fazendo avaliação científica e visual. Vejo todo dia ele treinar. Se iniciasse, não conseguiria terminar bem. Preferi guardar para ele poder atuar bem. Foram várias vezes a mesma pergunta. Se estou vendo, respeitem a minha opinião. Sei o que estou fazendo - esbravejou o técnico.

- O jogador vai ganhar condição, vai melhorar, e tem toda condição de ser titular. Ainda não está pronto, como não está o Alan Patrick, como o Rafael Marques, e como futuramente não estarão Arouca e Cleiton Xavier. No momento certo vamos ajustar tudo, mas não há tempo suficiente. Condição física e entendimento tático não é como ligar o botão de um rádio e sair ouvindo. Leva tempo, adaptação - acrescentou.


Com três partidas disputadas no Paulista, Oswaldo acumula uma vitória (sobre o Osasco Audax) e duas derrotas (para a Ponte Preta e esta, para o Corinthians). Ainda sem todos os jogadores à disposição (além dos citados pelo treinador, Valdivia ainda está machucado), Oswaldo reafirma a confiança no trabalho que está iniciando no Verdão. Apesar dos dois resultados inesperados, o treinador diz que não mudará a forma de atuar, com calma, e colocando reforços aos poucos.

- Vou seguir trabalhando como eu acho que tenho de trabalhar, avaliando como tenho de avaliar. Mas existe um entorno e normalmente isto tem um peso muito grande. Então eu sempre falo o seguinte: tive muito sucesso no Japão, porque lá trabalhei com jogadores disciplinados e obedientes. É muito mais fácil fazê-los aprender. E lá, eu não falava a língua deles, nem entendia o que escreviam no jornal, ficava alheio. Se eu aqui for ficar preocupado com o que todos dizem, não vou conseguir trabalhar. Tem de ter equilíbrio. Vou fazer o que minha cabeça manda - resumiu.