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Olimpia busca sua sétima final de Libertadores; Santa Fe tenta milagre

Raoni Barcelos (FOTO: Fernando Azevedo/Divulgação)
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Depois de muito tempo, o povo paraguaio – pelo menos a parte que torce para o tricampeão da Libertadores Olimpia – tem motivos para comemorar no futebol. Após campanha decepcionante da seleção nas Eliminatórias para a Copa (lanterna, com oito pontos), o Rei de Copas está perto de chegar à sua sétima final de Liberta. Nesta terça-feira, a partir das 21h50, o Olimpia enfrenta o Independiente Santa Fe, em Bogotá, com uma vaga na grande decisão como prêmio para o vencedor, que pega quem passar entre Newell's Old Boys (ARG) e Atlético-MG.

Os paraguaios, com o Defensores del Chaco lotado, abriram boa vantagem de 2 a 0, suficiente para que as ruas de Assunção fossem tomadas de preto e branco. No último domingo, quatro mil empolgados torcedores acompanharam o embarque do Olimpia para Bogotá.

– Há muita confiança no elenco do Olimpia. A torcida está em um clima de festa, animada com o jogo. As bandeiras brancas e pretas enfeitam as ruas há dias. O ambiente é festivo – comentou o Juan Ramírez, repórter do “ABC Color”, jornal paraguaio.

Entre os quatro semifinalistas, o Olimpia é o único time que já conquistou o título da Libertadores. O clube paraguaio é tricampeão da competição, tendo vencido em 1979, 1990 e 2002, quando enfrentou o São Caetano na grande decisão.

Para o Independiente Santa Fe, que tem o maior número de partidas de uma equipe até agora em 2013 (foram 48 jogos até aqui), o jogo de hoje é apenas a primeira decisão. O time ainda tem dois jogos contra o Nacional pelo título do Apertura local. O Santa Fe tenta ser o quarto colombiano a disputar a final da Libertadores, após América, Nacional e Once Caldas.

COM A PALAVRA
Fabián Rozo, editor do jornal "Marca" (COL)

O Santa Fe acabou jogando sua pior partida em 2013 no momento e lugar menos indicados: no lotado Defensores del Chaco, o time foi um fantasma do melhor time colombiano da atualidade. Nem parecia que disputava uma semifinal de Libertadores. O 2 a 0 sofrido é, em parte, um reflexo fiel do papelão em Assunção. Mas poderia ser pior, não fosse o goleiro Camilo Vargas, que impediu uma goleada mortal com duas lindas defesas nos últimos minutos.

 - Se essas bolas não entraram é porque Deus tem algo grande esperando por nós. No nosso estádio, com nossa torcida, podemos conseguir a virada - comentou, otimista, o goleador do Santa Fe, Wílder Medina, que já marcou 15 gols, 12 pela Liga e três pela Libertadores. 

E o atacante é mesmo um exemplo de fé. Ele se recuperou recentemente do vício em drogas, que o deixou fora dos gramados por um ano e meio. A equipe da capital o resgatou quando sua carreira parecia perto do fim do que do renascer. Não demorou muito e ele se recuperou e começou a fazer o que sabe melhor: gols.

Mas o Santa Fe tem pouco tempo para ter fé. Mais precisamente 90 minutos para virar o confronto e fazer história, tornando-se o quarto clube colombiano a chegar à final da Libertadores. Os outros foram América de Cali, Deportivo Cali, Atlético Nacional e Once Caldas.

Difícil missão, mas não impossível. É essa a mensagem que a diretoria e o grupo de jogadores mandou a uma torcida que voltou a acreditar no time. No ano passado, o Santa Fe encerrou um jejum de 37 anos sem títulos. É um grande que está de volta e tem duas grandes oportunidades para atestar isso: primeiro passando para a final da Libertadores e depois conseguindo a oitava estrela no peito, com o título do Apertura, diante do Nacional.

Muitas exigências para pouco oxigênio. Segundo a Fifa, o Independiente é a equipe que mais jogou em 2013 (48 jogos). Logo agora que o time vive o momento mais importante de sua história, o cansaço não será problema. A glória bate à porta. Terá o time força para conseguir a chave?


COM A PALAVRA
Juan Cálcena Ramírez, editor do site do ABC Color (PAR)

O Olimpia entra em campo nesta terça-feira com uma importante vantagem sobre o Independiente Santa Fe de Bogotá. No jogo de volta, o time parte com 2 a 0 a favor, graças a gols de Miranda e Ferreyra. A expectativa na capital do Paraguai é imensa e vai aumentando à medida que a partida se aproxima.

O Olimpia partiu para Bogotá em um voo fretado no último domingo, ao meio-dia, com cerca de 4 mil torcedores se despedindo da equipe no Aeroporto Sílvio Pettirossi.

A única mudança em relação ao primeiro jogo da semifinal deve sera a entrada de Alejandro Silva no lugar do suspenso Salgueiro, expulso na partida de ida. O Olimpia deve entrar em campo com M. Silva, Miranda, Candia e Manzur; Mazacotte, Benítez, Aranda, Pittoni, Gímenez e A. Silva; Freddy Bareiro.

O ambiente em Assunção é de muita animação e algazarra. As bandeiras brancas e pretas tomaram a cidade. Existe muita confiança na equipe, que pode chegar à sua sétima final de Copa Libertadores, tendo levantado o troféu em três oportunidades: 1979, 1990 e 2002, este último em uma final contra o São Caetano, do Brasil.


Depois de muito tempo, o povo paraguaio – pelo menos a parte que torce para o tricampeão da Libertadores Olimpia – tem motivos para comemorar no futebol. Após campanha decepcionante da seleção nas Eliminatórias para a Copa (lanterna, com oito pontos), o Rei de Copas está perto de chegar à sua sétima final de Liberta. Nesta terça-feira, a partir das 21h50, o Olimpia enfrenta o Independiente Santa Fe, em Bogotá, com uma vaga na grande decisão como prêmio para o vencedor, que pega quem passar entre Newell's Old Boys (ARG) e Atlético-MG.

Os paraguaios, com o Defensores del Chaco lotado, abriram boa vantagem de 2 a 0, suficiente para que as ruas de Assunção fossem tomadas de preto e branco. No último domingo, quatro mil empolgados torcedores acompanharam o embarque do Olimpia para Bogotá.

– Há muita confiança no elenco do Olimpia. A torcida está em um clima de festa, animada com o jogo. As bandeiras brancas e pretas enfeitam as ruas há dias. O ambiente é festivo – comentou o Juan Ramírez, repórter do “ABC Color”, jornal paraguaio.

Entre os quatro semifinalistas, o Olimpia é o único time que já conquistou o título da Libertadores. O clube paraguaio é tricampeão da competição, tendo vencido em 1979, 1990 e 2002, quando enfrentou o São Caetano na grande decisão.

Para o Independiente Santa Fe, que tem o maior número de partidas de uma equipe até agora em 2013 (foram 48 jogos até aqui), o jogo de hoje é apenas a primeira decisão. O time ainda tem dois jogos contra o Nacional pelo título do Apertura local. O Santa Fe tenta ser o quarto colombiano a disputar a final da Libertadores, após América, Nacional e Once Caldas.

COM A PALAVRA
Fabián Rozo, editor do jornal "Marca" (COL)

O Santa Fe acabou jogando sua pior partida em 2013 no momento e lugar menos indicados: no lotado Defensores del Chaco, o time foi um fantasma do melhor time colombiano da atualidade. Nem parecia que disputava uma semifinal de Libertadores. O 2 a 0 sofrido é, em parte, um reflexo fiel do papelão em Assunção. Mas poderia ser pior, não fosse o goleiro Camilo Vargas, que impediu uma goleada mortal com duas lindas defesas nos últimos minutos.

 - Se essas bolas não entraram é porque Deus tem algo grande esperando por nós. No nosso estádio, com nossa torcida, podemos conseguir a virada - comentou, otimista, o goleador do Santa Fe, Wílder Medina, que já marcou 15 gols, 12 pela Liga e três pela Libertadores. 

E o atacante é mesmo um exemplo de fé. Ele se recuperou recentemente do vício em drogas, que o deixou fora dos gramados por um ano e meio. A equipe da capital o resgatou quando sua carreira parecia perto do fim do que do renascer. Não demorou muito e ele se recuperou e começou a fazer o que sabe melhor: gols.

Mas o Santa Fe tem pouco tempo para ter fé. Mais precisamente 90 minutos para virar o confronto e fazer história, tornando-se o quarto clube colombiano a chegar à final da Libertadores. Os outros foram América de Cali, Deportivo Cali, Atlético Nacional e Once Caldas.

Difícil missão, mas não impossível. É essa a mensagem que a diretoria e o grupo de jogadores mandou a uma torcida que voltou a acreditar no time. No ano passado, o Santa Fe encerrou um jejum de 37 anos sem títulos. É um grande que está de volta e tem duas grandes oportunidades para atestar isso: primeiro passando para a final da Libertadores e depois conseguindo a oitava estrela no peito, com o título do Apertura, diante do Nacional.

Muitas exigências para pouco oxigênio. Segundo a Fifa, o Independiente é a equipe que mais jogou em 2013 (48 jogos). Logo agora que o time vive o momento mais importante de sua história, o cansaço não será problema. A glória bate à porta. Terá o time força para conseguir a chave?


COM A PALAVRA
Juan Cálcena Ramírez, editor do site do ABC Color (PAR)

O Olimpia entra em campo nesta terça-feira com uma importante vantagem sobre o Independiente Santa Fe de Bogotá. No jogo de volta, o time parte com 2 a 0 a favor, graças a gols de Miranda e Ferreyra. A expectativa na capital do Paraguai é imensa e vai aumentando à medida que a partida se aproxima.

O Olimpia partiu para Bogotá em um voo fretado no último domingo, ao meio-dia, com cerca de 4 mil torcedores se despedindo da equipe no Aeroporto Sílvio Pettirossi.

A única mudança em relação ao primeiro jogo da semifinal deve sera a entrada de Alejandro Silva no lugar do suspenso Salgueiro, expulso na partida de ida. O Olimpia deve entrar em campo com M. Silva, Miranda, Candia e Manzur; Mazacotte, Benítez, Aranda, Pittoni, Gímenez e A. Silva; Freddy Bareiro.

O ambiente em Assunção é de muita animação e algazarra. As bandeiras brancas e pretas tomaram a cidade. Existe muita confiança na equipe, que pode chegar à sua sétima final de Copa Libertadores, tendo levantado o troféu em três oportunidades: 1979, 1990 e 2002, este último em uma final contra o São Caetano, do Brasil.