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Nelson Mandela, uma vida campeã

Digital genérica interna
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Ainda que a África do Sul tenha 11 idiomas oficiais, em todos Nelson Mandela é reverenciado. Ainda que o mundo tenha cinco continentes, em todos é reconhecida a relevância de Madiba, que morreu nesta quinta-feira, aos 95 anos.

Seja como líder político, ativista ou, simplesmente, ser humano, o ex-presidente da África do Sul deixou como herança uma história inigualável, inclusive no esporte.

Mandela certa vez disse que “o esporte tem o poder de mudar o mundo”. E ele mostrou isso na prática. Boxeador na juventude, Mandela usou o futebol como ato de resistência na prisão de Robben Island, onde ficou preso por 18 anos. Como homenagem, a Fifa realizou lá uma reunião do Comitê Executivo, às vésperas do sorteio para a Copa-2010.

O Mundial da África, inclusive, teve Mandela como garoto-propaganda e figura mais emblemática. Os sul-africanos mostraram nos estádios o carinho que tinham por Madiba.

O respeito foi construído com a luta de Mandela pela igualdade racial em uma África do Sul então dominada pelos brancos repressores. Era o Apartheid, contra o qual Madiba foi campeão.

Nelson Mandela foi de prisioneiro a presidente do país. No cargo, ele protagonizou outro episódio marcante para a história sul-africana, que tem envolvimento com o esporte: a união que conseguiu promover com a Copa do Mundo de rúgbi, em 1995. Se o esporte era praticado pelos brancos, Mandela conseguiu que os negros também se unissem na torcida pela seleção nacional. A África do Sul foi campeã, e a história virou o filme Invictus.

Nobel da Paz e os tantos prêmios recebidos não traduzem o valor que teve Nelson Mandela.