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Mundial: Atlético-MG, vivendo um ano especial, está perto do topo

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A qualidade inquestionável dos alemães do Bayern não afeta a euforia com a qual o Atlético-MG encara o primeiro Mundial de Clubes que disputa. Ter a chance de ganhar o
maior título que um time pode almejar é até difícil de mensurar para o clube e a sua própria torcida. Claro que se fala bastante da possível final entre o representante sul-americano e o representante da Europa, mas antes disso é necessário o Galo, vencer Monterrey, Auckland ou Raja na semifinal, nada complicado, apesar da cautela de Cuca.

– Vamos subir um degrau por vez. O Monterrey, e eu acho que este será o nosso adversário na semifinal, merece respeito – disse o treinador.

Para brilhar intensamente e atinguir um novo patamar no futebol internacional, o Galo cumpriu bem o dever de casa. Após ganhar uma Libertadores duríssima, na qual o título por várias vezes parecia escorrer pelas mãos, Cuca usou força máxima no Brasileiro, testando opções táticas (muitas não deram certo, como não usar um atacante fixo) e achando o posicionamento ideal para Fernandinho, substituto à altura para Bernard. Também contou com a felicidade de ver Ronaldinho, se recuperar da lesão na coxa esquerda.

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Hoje o Atlético reúne um grupo que se entende; um extra-série com a camisa 10 que conta com três parceiros de alto nível na frente; defesa é consistente; e o goleiro Victor infalível nas horas decisivas.

Com isso, o desafio de Cuca, além do trabalho psicológico para que o time não se apequene na Hora H, será encontrar a melhor a saída de bola: seu único volante técnica está improvisado na lateral esquerda (o jovem Lucas Cândido). Essa deficiência precisará ser minimizada numa final contra o Bayern. É o que todos esperam. É o que todos acreditam.

ESQUEMA: O Galo não muda a sua tática. Foi com ela que se deu bem no Mineiro e na Libertadores Cuca aposta no 4-2-3-1 , com dois volantes mais presos e que soltam os laterais, principalmente Marcos Rocha; o atacante Jô fazendo muito bem o papel de pivô e municiado no jogo aéreo; e três jogadores com liberdade de ação na criação e para chegar ao ataque: Fernandinho, Tardelli e Ronaldinho. Estratégias simples e eficazes.

O CURINGA: O Atlético tem em Luan (foto) o seu 12 jogador. O Menino Maluquinho pode jogar tanto como o meia/atacante aberto pela direita como pela esquerda, assumindo funções de Fernandinho ou Tardelli. Se o jogo estiver difícil, ele estará em campo.

A DÍVIDA: Cuca chegará para a estreia carregando um mistério na escalação de um dos volantes. Seu favorito, pelo poder de marcação, é Leandro Donizete. Só que o jogador passou o segundo semestre mais tempo do departamento médico do que em campo. Assim como R10, o volante retornou há pouco e Cuca deverá manter Josué como o seu substituto.

LISTA:

Goleiros

1 Victor
23 Lee
87 Giovanni

Defensores

2 Marcos Rocha
3 Leonardo Silva
4 Réver
6 Júnior César
15 Gilberto Silva
26 Carlos César
29 Michel

Meias

5 Pierre
8 Leandro Donizete
14 Lucas Cândido
28 Josué
88 Rosinei

Atacantes

7 Jô
9 Diego Tardelli
10 Ronaldinho
11 Fernandinho
17 Guilherme
19 Alecsandro
25 Neto Berola
27 Luan

Técnico: Cuca