Todos Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Ministério e Odebrecht negociam sobre carga de trabalho na Arena Corinthians

Viscardi Andrade e Yan Gomes (FOTO: Divulgação)
Escrito por

A Superintendência Regional do Ministério do Trabalho fará uma reunião até o fim desta semana com a Odebrecht para discutir mudanças na carga de trabalho dos operários da obra na Arena Corinthians. O operador José Walter Joaquim, que trabalhava no dia do desabamento do guindaste que vitimou dois operários, reclamou que teria trabalhado 18 dias seguidos antes da data do acidente. Apesar de a construtora negar esta versão, está disposta a discutir o assunto.

Até o dia 27 de novembro, os trabalhadores podiam fazer até duas horas extras por dia, e o Ministério do Trabalho deseja extinguir essa prática, limitando as jornadas e aumentando o efetivo de operários envolvidos na obra, que tem previsão de entrega para o mês de abril de 2014. O MT reconhece que não é ilegal a prática de horas extras, mas o perigo envolvido no serviço e a sobrecarga motivaram a ação.

O delegado Luiz Antônio da Cruz, do 65º Distrito Policial, já solicitou documentações da Odebrecht e do Ministério do Trabalho a respeito da situação, e um acordo costurado entre as três partes deverá diminuir as muitas reclamações de sindicatos nos últimos dias. A expectativa para a retirada dos destroços do guindaste que desabou é para o dia 15 de janeiro, sendo o mês seguinte a meta para colocação da última peça da cobertura que está faltando.

O QUE FALTA PARA A LIBERAÇÃO DE 5% DA OBRA

Interditados desde a data do acidente, os 5% comprometidos pela queda do guindaste ainda dependem de alguns fatores para serem limpos e a obra reiniciada. Apesar do aval do Instituto de Criminalística e da Defesa Civil, a Odebrecht ainda aguarda um parecer da Subprefeitura de Itaquera para liberar a área. Além disso, o Ministério do Trabalho deve revelar nesta terça-feira o nome da empresa que fará a perícia do guindaste desabado.

Essas informações, somadas ao laudo da "caixa-preta", que está em análise na Alemanha, devem definir os novos rumos da investigação.