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Meligeni recorda histórico duelo contra a Espanha e prevê aperto este ano

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O sorteio da manhã desta terça-feira decretou a Espanha como rival do Brasil nos playoffs da Copa Davis, em confronto a ser realizado entre 12 e 14 de setembro. Diante disso, impossível não lembrar do último confronto entre esses países, em abril de 1999, em Lerida, na Espanha.

Na ocasião, o Brasil venceu o confronto por 3 a 2, sendo que todas as vitórias passaram por Gustavo Kuerten, que venceu seus dois jogos de simples e ainda ajudou Jaime Oncins nas duplas. Guga venceu primeiro Alex Corretja por 3 a 0 (6-3, 6-4 e 7-5) e depois Carlos Moya, também em sets diretos (6-2, 6-4 e 6-1). Nas duplas, a vitória sobre Corretja e Albert Costa foi por 3 sets a 2.

O Brasil também tinha na equipe Fernando Meligeni, que em contato com o LANCE!Net recordou aquele épico duelo contra os ibéricos. Ele perdeu o primeiro jogo daquele confronto, por 3 sets a 1, para Carlos Moya. Marcio Carlsson, o outro representante do time brasileiro, perdeu para Corretja por 2 a 0.

- Foi o confronto em que eu vi um ser humano, se é que o Guga pode ser chamado de ser humano, jogar um tênis que eu nunca tinha visto na minha vida. O que o Guga fez na Espanha foi uma coisa de outro planeta. Ganhou do Corretja e do Moya e ainda ajdou na dupla. Não pode querer comparar com o Brasl de hoje, faz parte da história do tênis. Ele (Guga) é um fenômeno e fez o que fez - avaliou Meligeni.

Para o cenário atual, porém, o confronto contra a Espanha foi o pior que o Brail poderia ter no sorteio. Segundo Meligeni, o time do técnico João Zswetch não pode abandonar a possibilidade de vitória e a organização precisa saber aproveitar o momento, principalmente se Rafael Nadal retornar ao Brasil.

- É o pior confronto que poderia sair no sorteio. Pior do que isso só se fosse fora de casa. Eles (espanhois) e a Sérvia eram os piores que podíamos enfrentar. A Bélgica em casa era um bom jogo que podia ter saído no sorteio. Tem que olhar por dois lados, primeiro que é um jogo duro, é muito difícil. Mas podemos aproveitar muito este confronto. Porém, se vier Nadal e Ferrer, é quase impossível para qualquer time vencer. Mas nem sempre eles vêm - disse Meligeni.

Vale elmbrar que o Brasil terá o direito de escolher a cidade, o local e o piso de onde serão disputados os jogos em setembro. Segundo o ex-tenista brasileiro, esta é um oportunidade para mover o público, como foi feito no Aberto do Rio (ATP 500) este ano, onde Nadal foi campeão:

- Há muito tempo a Copa Davus deixou de ser torneio de mover público, como o Aberto do Rio fez este ano. Esse jogo com a Espanha tem tudo para fazer isso e colocar 10 mil em um estádio e vibrar com o tênis do Brasil. Tem que ser bem feita, no lugar certo.

No último duelo pela Davis, na semana passada, contra o Equador, o Brasil teve Rogerinho (155º do ranking), Guilherme Clezar (172º) e, nas duplas, Bruno Soares (3º do ranking de duplistas) e Marcelo Melo (5º).

Já a Espanha jogou com Feliciano Lopez (31º), Fernando Verdasco (29º em simples e 9º nas duplas), David Marrero (7º nas duplas) e Roberto Bautista Agut (44º), no confronto contra a Alemanha, quando foi eliminada da primeira divisão da Copa Davis. Rafael Nadal (1º) e David Ferrer (6º) não jogaram.