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Marcos Pina, sobre pagamento de comissão da CBV: ‘Virou um dinheiro maldito’

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Marcos Pina, diretor presidente da SMP, ainda tem R$ 7,1 milhões para receber da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) pelo contrato assinado em janeiro de 2012, por ter participado da renovação do contrato de patrocínio com o Banco do Brasil. Os pagamentos estão suspensos, mas ele não abriu mão de receber os valores e pretende negociar com a entidade um acordo.

– Virou um dinheiro maldito. Recebi até agora R$ 2,9 milhões e tenho direito ao restante, mas isso nem é o mais importante agora. Tudo o que está no contrato é lícito. Participei das negociações de patrocínio e tinha de fazer entregas previstas e acompanhamento dos clientes até 2017. Mas hoje não me sinto à vontade para trabalhar com CBV e Banco do Brasil – afirmou Pina.

Pelo contrato assinado pela SMP com a CBV, o pagamento dos R$ 10 milhões foi parcelado em 60 vezes, com valores mensais de R$ 135 mil, além de um anual de R$ 515 mil. Ele foi interrompido quando Pina deixou o cargo de superintendente da CBV, no fim de fevereiro, após as primeiras reportagens da ESPN Brasil.

Procurada pelo LANCE!Net, a CBV disse, via assessoria que “aguarda a avaliação da auditoria da PricewaterhouseCooper (contratada pela entidade) para decidir como proceder em relação a este e outros contratos assinados entre a Confederação e empresas terceirizadas. No momento, o contrato continua suspenso e não há previsão de reunião entre o presidente da CBV, Walter Pitombo Laranjeiras, e Marcos Pina para tratar de eventuais futuros pagamentos”.

Segundo Pina, sua empresa, pelo contrato, deveria “prestar serviço de planejamento e assessoria na prospecção das cotas e patrocínios, propriedades, títulos, viabilizando todos os eventos nacionais e internacionais no Brasil, assim como o atendimento das necessidades de todas as seleções brasileiras, de quadra e praia, para o ciclo 2012/2017”.