A noite de 21 de julho de 2001 e a recém-classificação para a Copa de 2014 são os gatilhos de esperança dos inúmeros hondurenhos que estão no Sun Life Stadium, em Miami (EUA), para assistir ao amistoso do seu país com o Brasil, às 22h30 (de Brasília) deste sábado.
A data do início do século remete à vitória de Honduras por 2 a 0 sobre a Seleção Brasileira, em Manizales (COL), onde o time de Luiz Felipe Scolari, então se preparando para a Copa da Coréia e do Japão, foi eliminado pelo inexpressivo país da América Central na Copa América.
- Se naquela época nós estávamos na Copa América, agora estamos com vaga para a Copa do Mundo. Podemos vencer de novo, sim. Aposto em 2 a 1 - declarou Carlos Andino, jardineiro na Flórida.
Reduto de diversos povos latinos, Miami abriga diversos habitantes hondurenhos que estão em grande número no estádio. Eles rivalizam em quantidade e em cantoria com os torcedores brasileiros, também com enorme quantidade de moradores na cidade.
- É difícil, eu reconheço, mas podemos vencer - declarou o autônomo Ruben Hernandez, que terminou a declaração esperançosa com a conhecida frase "Si, se puede!".
No último confronto entre os países, a seleção olímpica brasileira eliminou Honduras na Olimpíada de Londres (ING), em 2012, por 3 a 2. Escapou de novo vexame nas quartas de final com dois gols de Leandro Damião e um de Neymar. Mano Menezes era o treinador.
*O repórter viaja a convite da Gillette.