Poderia um time quase que totalmente reconstruído no início da temporada, em pouco mais de quatro meses, estar pronto para acabar com um jejum que dura mais de uma década e dar fim a um tabu que permanece há 26 anos? Os ventos de São Januário apontam que sim. Experiente, o zagueiro Rodrigo, um dos pilares desta nova cara do time cruz-maltino, garante que a equipe dá indícios de que pode, mesmo em pouco tempo, estar madura e colher bons frutos.
Segundo o camisa 3, a equipe de Adilson Batista vem demonstrando saber jogar pressionada, mesmo quando o panorama não é favorável. Um dos motivos para isso, inclusive, pode ser a rodagem do time titular, que tem uma média de idade de quase 30 anos.
– Acho que nossa equipe aprendeu a jogar com pressão. Estava para terminar o turno e sabíamos que seria difícil, tínhamos de saber jogar com o que tínhamos em mãos. O Fluminense não conseguiu jogar conosco com a vantagem. A equipe teve cabeça naquilo que tratamos para estes jogos. Mas podem esperar, porque vai ser um jogo totalmente diferente – disse o jogador.
Rodrigo salienta ainda que a torcida vem correspondendo na arquibancada por ver a vontade que os jogadores têm demonstrado em campo, motivo da animação mostrada pelos vascaínos para esta final do Campeonato Carioca.
– Estou vendo a torcida muito eufórica a respeito do que está acontecendo com nossa equipe. Principalmente nestes três jogos. Contra Fluminense e Flamengo, tivemos uma posse de bola muito grande. Torcedor não é bobo, sabe que a equipe está jogando com brio e com raça – comentou.
Domingo, a última e decisiva batalha para pôr fim a, talvez, todos os fantasmas que rondam o Cruz-Maltino e mostrar que após um 2013 trágico, 2014 pode começar com sorrisos.