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Lembrado no canto dos hermanos, Caniggia vê diferenças entre Argentina atual e a de 1990

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A musiquinha já virou hit da torcida argentina nesta Copa do Mundo. A letra, provocativa aos brasileiros, remete ao gol marcado por Caniggia na vitória da Argentina sobre o Brasil por 1 a 0, pelas oitavas de final do Mundial de 1990, na Itália. Jogada iniciada por Maradona. Em evento realizado no Rio de Janeiro, o ex-atacante falou sobre aquela equipe e as comparações inevitáveis que estão sendo feitas com o time atual dirigido por Alejandro Sabella.

- Claro que me sinto envaidecido quando escuto a torcida cantando esta música. Mas é complicado fazer uma comparação. São times com características totalmente diferentes, o processo de formação da equipe também é outro. Naquela seleção de 1990, por exemplo, havia jogadores com a experiência de ter ganho um título mundial quatro anos antes. Neste não há - começou a explicar Caniggia.

Ainda assim o ex-atacante disse que, assim como Maradona no passado, Messi está sendo o jogador capaz de resolver as partidas a favor da Argentina. Isto, segundo Cannigia, não é um defeito ou representa uma dependência do time em seu camisa 10.

- Assim é Messi, esse é o seu jeito de jogar. Se surgir o espaço vai resolver o jogo. Ele passa a partida inteira esperando por este momento. Sabella está o tempo todo com os jogadores e sabe a melhor forma de armar a sua equipe.

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Embora tenha sido reticente a fazer comparações, o ex-atacante vê em Di María um estilo similar ao que o ex-camisa 7 demonstrava em campo.

- Talvez, pelas características, Di María se parece muito com a forma como eu jogava. É um jogador rápido, que encara o marcador de frente, sabe atacar também pelas diagonais. Então, acho o Di María um pouco parecido comigo. Joga no Real Madrid, decidiu uma Liga dos Campeões, é um jogador importante. Ele está melhorando conforme a competição avança. No início passava o jogo todo correndo a mil por hora, agora já mudou sua forma de jogar.

Curiosamente, a vitória sobre a Suíça saiu de uma finalização de Di María após passe de Messi. Mecânica quase parecida no passe de Maradona e no gol de Caniggia contra o Brasil. Por conta disso, o argentino espera que a dupla atual repita o sucesso daquela que o ex-atacante fez com o Pibe. Ainda assim, o ex-jogador argentino fez questão de explicar que a Argentina atual leva uma vantagem ofensiva em comparação com àquela de 1990.

- Tomara que repitam o mesmo sucesso. Só que, como disse antes, aquele era outro time. Eu ficava mais isolado no ataque, e o Maradona vinha de trás resolvendo tudo. A imagem do gol que marquei contra o Brasil mostra isso, eu estou sozinho a imagem. Se você vê a imagem do gol da Argentina contra a Suíça, dá para perceber que o Messi tem mais de uma opção para dar sequência à jogada. Optou pelo Di María. Mas esta Argentina atual ataca com três, quatro atletas.