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Leilão pelos direitos de transmissão deixa Premier League ainda mais rica

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O maior leilão do futebol mundial está para acontecer na Inglaterra. A Sky, do milionário australiano Rupert Murdoch, e a empresa do setor de comunicações British Telecom (BT) são os principais concorrentes aos direitos de TV que estão sendo negociados agora em fevereiro para o período 2016-2019.

As duas empresas pagaram juntas £3 bilhões, um total equivalente a R$ 12 milhões pelo último pacote em 2012 – um aumento de 70 por cento. Para o próximo período, a expectativa é de que o valor ultrapasse os £5 bilhões - ou seja mais do que R$ 20 bilhões.

A emissora de Murdoch, que construiu seu império em cima da oferta exclusiva do futebol na TV com a criação da Premier League em 1992, vem sofrendo uma concorrência cada vez maior da BT. Pelo acordo atual, a ex-empresa estatal pagou R$ 3 bilhões por 38 jogos e a Sky ficou com 116 num total de R$ 9 bilhões. Antes a Sky dividia os direitos com a ESPN e Setanta.

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O poder de fogo da BT não pode ser menosprezado. A empresa tirou da rival a Liga dos Campeões - o maior e mais rico torneio internacional de clubes. Se a Sky ficar ainda sem os direitos da Premier League, vai perder sua galinha dos ovos de ouro.

Para complicar a situação, existem rumores de que a Al Jazeera, conglomerado de TV com sede no Qatar, e o grupo Discovery vão entrar na briga pelo próximo pacote da Premier League, aumentando ainda mais o preço do leilão.

Mais 14 jogos foram incluídos no novo acordo, elevando o total para 168 - ou seja 44 por cento do total de 380 jogos disputados a cada temporada. Outras empresas como a Virgin Media do mega-empresário Richard Branson questionam se esta restrição de não passar todos os jogos ao vivo vai de encontro ao princípio de livre competição.

A estratégia é forcar a exibição de todos os jogos ao vivo – como acontece em outras ligas européias. Mesmo com todo este comercialismo, a Premier League tenta preservar os direitos dos torcedores. A maioriados jogos ainda é as três da tarde no sábado sem transmissão ao vivo, para incentivar o público a comparecer aos estádios.

Mas os bares, aqui conhecidos como pubs, driblam esta proibição mostrando os jogos de sábado às três da tarde que passam em TVs estrangeiras e não são exibidos pelos canais ingleses. O custo para o telespectador neste caso é quase zero – ele só tem que pagar pela cerveja.

Se o leilão, incluindo apenas os direitos em território britânico, alcançar R$8 bilhões de reais, será 21 vezes maior do que o acordo pioneiro de 60 jogos por temporada negociado por R$ 760 milhões de reais com a Sky em 1992.

Naquela época, cada jogo valia o equivalente a R$ 2,5 milhões. Pelo acordo atual, cada jogo vale 10 vezes mais – cerca de R$ 25 milhões. É muito dinheiro para 90 minutos de emoção mas a Premier League quer mais.