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De juvenil a popstar: Kaká amadurece e volta com festa para ser espelho

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– Ele já vai ser apresentado? Vai ser no Morumbi e de graça? Pô, vai lotar, 50 mil pessoas – disse, animado, um dos “responsáveis” pelo sucesso de Kaká.

A voz empolgada ao telefone com a reportagem do LANCE!Net é de Sidney Moraes. Aos 37 anos, o técnico do Náutico verá à distância a apresentação de Kaká ao São Paulo às 10h45 de hoje no Morumbi.

O estádio, que terá os portões abertos às 8h30 e entrada gratuita para a torcida, foi também o palco da estreia do então Cacá no dia 31 de janeiro de 2001, justamente ao entrar na vaga de Sidney no empate em 1 a 1 com o Botafogo na primeira fase do Torneio Rio-SP.

– É mole? Não sabia que era a estreia. Lembro que fiquei p... na hora e falei ‘boa sorte, juvenil’, mas quando vi ele ser o melhor do mundo em 2007 fiquei feliz. Agora vou contar para todo mundo que saí para o Kaká estrear – brincou o ex-volante do Tricolor entre 97 e 2001.

Oswaldo Alvarez, o Vadão, havia recrutado Kaká apenas para compor os treinos no CT da Barra Funda, mas logo se encantou pelo garoto. Pior para Sidney, Fabiano e Harrison, jogadores que sofreram com a ascensão do garoto, protagonista do título do Rio-SP nove jogos depois, justamente sobre o Botafogo.

– Ele sempre foi muito tímido e quando eu falei que ia colocá-lo, ele ele ficou surpreso, porque não era titular na base. Ele foi lançado em um momento em que nem ele acreditava na carreira – lembra Vadão.

Embora possam ter discordado da longínqua substituição no empate com o Botafogo em 2001, Vadão e Sidney hoje concordam que Kaká chegou onde chegou pelos próprios méritos, por saber ouvir e observar os mais velhos. E que, agora, assumirá o posto de espelho para a nova geração tricolor.

– Tem jogador que é falastrão desde novo, muito folgado. Já ele é mais centrado, observador. Hoje ele é o espelho, a referência pela conduta – exaltou Sidney.