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Juninho Paulista: ‘Brasil não merecia só o empate, em especial pelo segundo tempo’

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No empate injusto que o Brasil teve com o México, tive uma certeza: quando a equipe do Felipão joga com mais mobilidade, tende a criar mais chances. As entradas de Bernard e Jô no segundo tempo deixaram a Seleção Brasileira mais veloz e com novas alternativas, e só não marcamos pela grande partida do Ochoa.

Entendo que, com a entrada do Ramires, o Felipão tenha tentado mudar o mínimo possível a característica da equipe. Mas, diante de um adversário com marcação dura, faltou um desafogo para o Neymar, que carrega muito a bola. Quando ele e os demais jogadores ofensivos estão muito marcados, também é preciso um desafogo, um elemento-surpresa, que o Paulinho, no jogo, não conseguiu fazer do jeito que ele sabe.

No segundo tempo, o Brasil ficou menos amarrado com a entrada do Bernard. Com a leveza para trocar passes e as tabelas, começamos a ter um domínio sobre o México. Mas o time melhorou de vez com a entrada do Jô. Ao contrário do Fred, que é mais centroavante de área, o camisa 21 deu a opção das jogadas pelas diagonais e obrigou o Ochoa a fazer pelo menos duas excelentes defesas. E, com a grande defesa que temos, restou ao México finalizar de longe.

Com jogadores como Neymar, Bernard e Oscar em velocidade fica difícil de marcar. Só achei que faltou o Oscar tomar a iniciativa com a mesma vontade.

A característica de pegar a bola e fazer jogadas verticais é crucial para o Brasil. Contra Camarões, que é uma seleção inferior tecnicamente e não deve jogar tão aberto quanto o México, o nosso talento vai se sobressair e passar de fase.

Agora, para os próximos jogos, os jogadores brasileiros têm de corrigir uma coisa: a tendência de cair na área e pedir pênalti. Ontem, o Marcelo sofreu uma carga, mas não era suficiente para ele perder a bola. Era uma chance de ouro. Em detalhes como estes, perdemos a chance de vencer ou deixamos escapar uma vaga.