Todos Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Jornal acompanha operários da Copa-22 e denuncia ‘campo de escravos’

Gol do Paulinho - Vasco x Flamengo (Foto: Cleber Mendes/ LANCE!Press)
Escrito por

De forma secreta, o jornal "Daily Record" se infiltrou nos locais onde os operários das obras para a Copa do Mundo de 2022 trabalham e moram. Na reportagem, o diário inglês afirma que jovens saudáveis estão morrendo de ataques do coração por conta de exaustão e de temperaturas acima de 40 graus, no Qatar.

Na semana passada, o "Mirror" já havia denunciado as péssimas condições dos trabalhadores, além da morte de 1.200 pessoas. Em setembro de 2013, foi a vez do "Guardian" mostrar as condições sub-humanas da preparação para o torneio.

E MAIS

HOME: Veja as últimas notícias do futebol internacional
Corrupção e escravidão estão entre maiores polêmicas do Qatar-22

A publicação deste domingo também indica a presença de trabalho escravo. Alguns operários não estariam recebendo salários e teriam os passaportes confiscados para não retornarem aos seus países de origem. A maioria é imigrante da Índia, Nepal, Sri Lanka e Bangladesh, nações bem mais pobres comparadas ao país-sede de 2022.

O jornal inglês descreve os alojamentos dos trabalhadores, mencionando o cheiro de esgoto constante, refeições precárias e locais onde dormem até 12 pessoas num pequeno espaço.

A reportagem do "Daily Record" fez o secretário internacional do Trabalho, Jim Murphy, se manifestar. Ele cobra medidas com urgência.

- Como Catar se prepara para 2022, o abuso tem que parar. O futebol não pode tolerar uma Copa do Mundo construída nas costas dos trabalhadores, com abuso, miséria e sangue. Em meus encontros com os responsáveis do Catar 2022, eles fizeram algumas grandes promessas de mudança. Após esta investigação, é urgente que eles se pronunciem. À medida que o trabalho começa nos estádios, a pressão internacional tem de ser intensificada. A Fifa deve agir rápido.