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Interesse do público brasileiro em MMA praticamente dobra no país

Anderson Silva (FOTO: UFC)
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Uma pesquisada encomendada pelo canal Combate e realizada pela Quantas mostra a força do MMA dentro do mercado brasileiro. Se no passado o esporte tinha poucos adeptos e um alcance pequeno dentro do país, o cenário atual é completamente diferente e comprova o crescimento do interesse público na modalidade.

Realizada entre abril e maio deste ano com aproximadamente quatro mil lares adeptos de TV por assinatura no Rio de Janeiro e em São Paulo, a pesquisa mostra que de 2005 para 2014 o interesse do público em lutas praticamente dobrou. Enquanto em 2005 apenas 13% dos assinantes tinha algum interesse por esportes de combate, hoje esse percentual já é de 25%. Vale lembrar que atualmente o número de lares com TV por assinatura é maior. Mas, se aplicarmos os percentuais sobre a base absoluta, nove anos depois, o número que já foi de quase 543 mil domicílios interessados no esporte, hoje já é maior do que 4 milhões e 644 mil.

Um desenho claro do crescimento do interesse dos fãs no MMA é a evolução do canal Combate, principal destino do telespectador especializado. A marca registrou, neste mesmo período (entre 2005 e 2014), um crescimento de 2965% em números de assinantes - 694% só nos últimos cinco anos.

Outro dado levantado é quanto a preferência do consumidor de MMA. Cerca de 98% dos entrevistados prefere assistir a eventos e se informar sobre o esporte pela TV. O perfil do público de lutas é definido como jovem e qualificado, com 53% dos assinantes do Combate ocupando a margem entre 18 e 34 anos, e 77% das pessoas sendo parte das classes A e B.

Vale citar que algo que alavanca esse crescimento é o sucesso dos lutadores brasileiros especialmente no UFC, maior organização de MMA do mundo.

Confira outros dados da pesquisa
> Em 2013 a TV por assinatura cresceu 11%, enquanto o Combate cresceu 35%. Em 2014 ( até maio) a TV por assinatura cresceu 4%; o Combate, 14%.

> Quanto aos canais mais lembrados quando a pergunta é transmissão de eventos de lutas, o Combate tem a maioria das lembranças espontâneas, 57%, seguido do SporTV 54% e TVG com 48%.

Os principais atributos que fazem os interessados assistirem às lutas são:
> Ter as principais lutas, lutadores e atletas brasileiros, além de equipe técnica que narra e comenta
> Poder ver ou rever os eventos na hora que quiser, ter mais chances para assistir
> Todos os eventos ao vivo e na íntegra

Cenário do MMA no Brasil

> 2005
- Mercado de nicho
- Produto estigmatizado
- Cobertura reduzida da mídia
- Veículos e anunciantes especializados
- Poucos negócios ligados a MMA
- Atletas desconhecidos

> 2014
- Mercado em popularização (Transmissão da modalidade pela TV aberta ajudando a massificar o esporte)
- Produto desejado
- Editorial relevante para os veículos (Investimento cada vez maior na produção relacionada a lutas, que atualmente é uma das que mais rende resultados) 
- Grandes marcas multinacionais (Inclusive usando os atletas como garotos-propaganda)
- Produtos de sucesso ligados ao esporte (Videogames, marcas, assessórios)
- Aumento significativa da oferta de negócios (Novos players em todos os segmentos)
- Astros da publicidade
- Prática do MMA se popularizou: sistemas de treinamento e exercícios utilizados pelos lutadores são replicados para não praticantes de artes marciais (Público fitness)