Todos Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Inter adota ‘lei do silêncio’, e dirigente justifica: ‘Para proteger jogadores’

Nate Diaz x Gray Maynard (FOTO: Getty Images)
Escrito por

O Internacional surpreendeu neste sábado. Mas não foi em campo, no empate em 0 a 0 com o Corinthians, no Pacaembu. Foi fora dele. Desde antes da partida com os paulistas, a informação: os jogadores colorados não estavam liberados para conceder entrevistas antes do jogo e na saída do campo para o vestiário. Reflexo ainda do episódio em que Willians reclamou de Clemer, no último domingo, em Caxias do Sul. Além disso, tem a ver com a discussão no vestiário do Serra Dourada, após a derrota para o Goiás. A proibição partiu da diretoria do clube gaúcho. O meia D'Alessandro concedeu entrevista coletiva, após ida ao vestiário, como corriqueiramente acontece nos clubes. A situação vale também para o jogo com a Ponte Preta, na última rodada do Brasileirão.

- Tivemos uma reunião na semana passada, colocando com clareza os comportamentos que são aceitáveis ao nosso grupo. Para proteger os jogadores do momento de tensão máxima, o momento próximo do fim do jogo, tomamos essa decisão. Por conta disso resolvemos para essas duas partidas proteger eles dessa situação. É da delibração da diretoria, comunicou o grupo na terça e eles cumpriram rigorosamente isso que foi pedido - disse o diretor de futebol Luis Cesar Souto de Moura.

No intervalo, Ednei foi o único a falar. Os outros jogadores fizeram sinais ou falaram que não poderiam dar entrevistas. O meia Alex falou ao final da partida, mas apenas sobre o técnico Tite e sua despedida do Corinthians. Ao ser perguntado sobre a situação, afirmou que era "uma ordem do clube, e vamos respeitar". Para o dirigente, a postura dos jogadores demonstra que está tudo nos trilhos.

- Comando está comprovado que existe, receberam a determinação e não deram entrevista. Foi um entendimento da diretoria, que tínhamos passado por episódios desagradáveis, na questão de Goiânia e em Caxias. Fez com que houvesse uma exposição excessiva dos jogadores em um momento de tensão. Eles vão continuar dando entrevista na medida que se resolver a questão da cabeça quente - completou o diretor.

Em noite de homenagens, Corinthians e Internacional empatam