A Ponte Preta ficou revoltada com o árbitro Eduardo Tomaz de Aquino Valadão, que marcou um pênalti em cima do goleiro do América-RN aos 44 do segundo tempo, que resultou no empate de 2 a 2 do time de Natal contra a Macaca. Inconformado com a decisão, que tirou da equipe a chance de assumir a liderança da Série B do Brasileiro, o presidente da Ponte, Márcio Della Volpe, invadiu o campo do Moisés Lucarelli e tentou tirar satisfações com juiz e só não fez mais porque foi contido por funcionários dos clubes. Na saída do gramado, ele externou todo seu descontentamento.
– Não pode. Ele é um desgraçado. Ele está acabando com a gente. A gente quer o título, ele vem e tira o título em casa. Ele está louco. Os caras bateram por trás, fizeram tudo. O que é isso? O outro (Joinville) perdendo lá, a gente com resultado aqui e ele tira. A gente foi roubado em casa, é um absurdo. Vou tomar todas as medidas. Vou ficar suspenso cinco anos mas esse filho da p... nunca mais apita aqui – disse Della Volpe entre o choro e a indignação.
Hélio Kazuo, diretor de futebol do clube, também se exaltou na coletiva de imprensa do técnico Guto Ferreira. Ele pediu que os torcedores investiguem a vida do árbitro e ainda insinuou que o Joinville é beneficiado para conquistar o título da Série B.
– É difícil ter equilíbrio em um momento como esse, mas posso garantir que vamos fazer de tudo para punir esse árbitro. Quero que a nossa torcida investigue a vida desse árbitro. Gostaria de ter o apoio da Federação Paulista, pois sabemos a influência da Federação Catarinense junto à CBF. Como deixam vir um árbitro mal intencionado para prejudicar um campeonato inteiro? O STJD adora punir os clubes, mas por quê não se pune uma pessoa dessa? Temos que ver quem é esse cidadão, pois o que não pode é uma pessoa vir aqui e prejudicar uma nação. O Joinville está sendo beneficiado. O que desanima é a organização do futebol – afirmou o dirigente.