Após a saída de Montillo para o futebol chinês, o técnico Oswaldo de Oliveira quis dar a camisa 10 para o capitão Cícero, que não aceitou. Quem acabou ficando com o místico número usado pelo Rei Pelé foi o garoto Geuvânio, que hoje é artilheiro com seis gols, titular absoluto da equipe alvinegra e uma das esperanças para o clássico deste domingo, às 16h, contra o Palmeiras.
Questionado sobre o assunto, a revelação da base do Peixe manteve o discurso humilde, e avisou que não se acha um “verdadeiro camisa 10”.
– Minha função é diferente, não sou um armador, sou meia-atacante, jogo pela lateral. Não me considero um camisa 10 original. O número que deram é por não ter outra opção. Podia ser o Cícero, mas ele não aceitou, aí sobrou para mim. Estou aí, agarrando a chance – admite o jogador de velocidade.
Nas categorias de base, Geuvânio lembra que costumava usar a 11, que hoje é de Thiago Ribeiro, mas diz não se sentir pressionado com a nova responsabilidade.
– Eu esqueço de tudo quando entro em campo, nem sei a camisa que uso. Não me importo muito.
Santos e Palmeiras definem, neste domingo quem terá a marca de melhor campanha da primeira fase do Campeonato Paulista. Com Arouca machucado, o técnico Oswaldo de Oliveira relacionou 22 jogadores para o clássico, mas cortará quatro nomes.