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Futebol na TV, treinos filmados, ‘mulher entediada em casa’… A nova rotina do Timão no castigo

Mano Menezes e Cássio: marcas centenárias em Feira de Santana
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Está difícil ficar sem jogar. Ou, como diz o lateral-esquerdo Fábio Santos, “insuportável!”. Desde a última partida, no dia 23 de março, vitória por 3 a 0 sobre o Atlético Sorocaba, já se foram dez dias. E ainda faltam mais duas semanas e meia...

– Está insuportável! Ainda mais para mim, que fiquei tanto tempo machucado, a minha mulher estava até comemorando que eu ia sair de casa (risos) – diz Fábio Santos.

Os jogadores, segundo ele, estão aproveitando o tempo para “treinar e evoluir, já que Mano está mostrando o trabalho dele” e que sempre é “importante a parada”, mas...

– Não vemos a hora de jogar de novo! – choraminga o lateral.

Fábio Santos não é o único. A reclamação é geral, principalmente para quem normalmente é titular. Como Cássio, que é sempre o primeiro a entrar em campo para treinar e o último a sair, como os outros goleiros do elenco, Julio Cesar, Danilo Fernandes e Walter – este se recuperando de cirurgia de hérnia abdominal.

– É chato ficar sem jogar, só ficar treinando. Estamos acostumados a jogar sempre, vínhamos com a rotina de jogos às quartas-feiras e domingos, aí teve essa parada e não foi muito legal, não... – diz, entre risos o goleiro titular do Corinthians.

Ruim para eles, como para os chefes. A diretoria, claro, não vê o dinheiro das bilheterias entrando na conta do clube. E a comissão técnica não tem parâmetro para avaliar o seu trabalho, afinal, com o perdão do clichê, “treino é treino, jogo é jogo”.

– A melhor parte da vida do jogador é o jogo. Sempre que a gente está jogando o trabalho é mais forte, em termos de treinamento e intensidade. Disse isso desde o primeiro momento, que não é fato positivo ficar sem jogar, mas que íamos fazer ficar bom. Sempre dois caminhos a percorrer – afirma Mano, que tenta montar um time de verdade, o que não conseguiu ainda no Paulistão.


Cássio e Mano Menezes: reclamações pelo tempo sem jogo (Foto: Miguel Schincariol)

– Mais do que fisicamente, o avanço precisa ser tático. Tipo de treino que estamos fazendo, que não tinha chance de fazer desde a minipré-temporada que tivemos. Precisa repetir muito isso. Você filma, mostra, faz correção no treino seguinte. Começa a mensurar a capacidade de entendimento de cada jogador. E isso só acontece em uma sequência – completa o técnico.

O discurso, ao menos, está sendo bem absorvido pelos jogadores. Até o “chorão” Fábio Santos aceita...

– É treinar e tentar aperfeiçoar o máximo que pudermos. Fazer bem feito e torcer para o tempo passar logo. E ver o que está passando na televisão de jogos até a estreia chegar – diz ele.

A “estreia” a que ele se refere, por falar nisso, será contra o Atlético-MG, em Minas, mas com local ainda indefinido.