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FPF vê capacidade de 18 mil e Ponte deve ‘perder casa’ na Sul-Americana

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A Ponte Preta está cada vez mais perto de perder o estádio Moisés Lucarelli para o jogo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana, contra o São Paulo. O Coronel Marcos Marinho, diretor de Prevenção e Segurança da Federação Paulista de Futebol, confirmou que a capacidade total do estádio é de 18.676 pessoas. O número está abaixo do mínimo exigido pelo regulamento da Conmebol para esta fase: 20 mil. De quebra, o alvará de funcionamento é de apenas 16 mil pessoas de acordo com a última vistoria do Corpo de Bombeiros.

O curioso é que esta capacidade mínima é a mesma desde a fase de oitavas de final da competição. No entanto, contra os dois adversários anteriores, Deportivo Pasto (COL), e Vélez Sarsfield (ARG), a Ponte não teve problemas para mandar o jogo no Majestoso.

- O Moisés Lucarelli hoje não comporta 20 mil pessoas e não atende ao regulamento. Como ninguém questionou (nas fases anteriores), a Conmebol autorizou os jogos. Agora que o São Paulo questionou, fomos consultados e estamos respondendo para a CBF, que responderá à Conmebol - disse o tenente-coronel, em entrevista à Rádio Central de Campinas.

Em contrapartida, o presidente da Ponte Preta, Marcio Della Volpe, segue esperançoso em contar com o Majestoso para a partida. O mandatário alvinegro disse que acabou de receber o documento do São Paulo das mãos da FPF e diz ter um projeto aprovado que aprovaria a capacidade de 27 mil pessoas no estádio.

- A Sul-Americana solicita um estádio para 20 mil. Nós temos esse projeto que está em fase de aprovação para a capacidade de 27 mil. O que foi nos passado é que, para a Conmebol, o que importa é a capacidade total, não o quanto está liberado. É uma coisa meio absurda, mas foi o que a Conmebol passou. Se tiver liberado para uma pessoa e tiver lugar para 100 mil, é o que vale - disse o presidente, à Rádio Bandeirantes.

Della Volpe criticou a afirmação do vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, que alegou falta de segurança no Moisés Lucarelli.

- É uma situação que já usaram em uma Libertadores contra o Altético-PR e reativaram agora para ter algum benefício. Jogar no Paraná é diferente do que em Campinas. A mudança é ruim para o São Paulo também. Em Campinas você está a 90 km da capital, pode até concentrar em São Paulo e viajar no dia do jogo. Não existe essa de segurança. Tirar de Campinas é mais inseguro - opinou.

- Não importa a capacidade. O que importa é a segurança. O estádio da Ponte hoje é seguro, com várias entradas. Isso tem que ser considerado. Tem que ser mudado no regulamento - completou.

Até o momento, a Conmebol não se posicionou e a partida está marcada para o dia 27 de novembro, às 21h50, no Moisés Lucarelli. Caso perca o mando de jogo, a principal opção da Macaca é o estádio Valil Chaves, do Mogi Mirim, a cerca de 50 km de Campinas.