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Felipe Massa mantém tradição de pilotos brasileiros na Williams

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A ida de Felipe Massa para a Williams na temporada 2014 da Fórmula 1 mantém uma tradição na categoria mais importante do automobilismo mundial: a de pilotos brasileiros na escuderia inglesa. Massa será o sétimo representante do Brasil a sentar no cockpit da equipe. Antes dele, competiram na F1 na Williams José Carlos Pace, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Antonio Pizzonia, Rubens Barrichello e Bruno Senna. Confira abaixo um resumo da passagem de cada um deles pela escuderia.

José Carlos Pace: iniciou sua trajetória na F-1 em 1972 justamente na Williams. Na época, a equipe utilizava carros March, da temporada anterior. O brasileiro pontuou duas vezes, somou três pontos e terminou o campeonato na 16ª posição.

Nelson Piquet: correu pela Williams em duas temporadas, em 1986 e 1987. Na primeira, teve como companheiro o inglês Nigel Mansell. Mesmo com uma temporada instável, o brasileiro chegou a brigar pelo título com Mansell e com Alain Prost. Mas terminou a temporada em terceiro lugar. O título ficou com o francês. Na primeira edição do GP da Hungria, Piquet realizou sobre Senna a ultrapassagem considerada por muitas pessoas como a mais bela de todos os tempos na F-1.

Em 1987, Piquet conquistou o tricampeonato da F-1. Mas, no início da temporada, ele deu um susto ao sofrer um acidente em um teste no circuito de Imola, na curva Tamburello, a mesma que causaria a morte de Senna em 1994. O brasileiro disputou o título corrida a corrida com Mansell. Durante a temporada, cansado dos desentendimentos com o companheiro de equipe, Piquet anuncia sua ida para a Lotus. No GP do Japão, o brasileiro tinha 12 pontos de vantagem sobre Mansell. No treino oficial, o piloto inglês sofreu grave acidente e ficou fora da prova, o que garantiu o título de Piquet por antecipação.

Ayrton Senna: o brasileiro tinha tentado a transferência para a Williams em 1993, mas só conseguiu a mudança no ano seguinte depois de ter tido seu nome vetado por Prost, seu grande rival na F-1. Uma cláusula no contrato do francês impediu a contratação. A pré-temporada mostrou que o carro era rápido, porém difícil de dirigir. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) havia banido os sistemas eletrônicos. Senna chegou a declarar que o carro era instável e desajeitado.

A primeira corrida da temporada foi em Interlagos e Senna fez a pole position. O brasileiro chegou a liderar, mas acabou rodando na volta 55 e abandonando a prova. Na segunda corrida, no GP do Pacífico, Senna fez novamente a pole, mas se envolveu em um acidente na primeira curva. A terceira corrida foi o fatídico GP de San Marino, em Ímola. No treino de sexta-feira, Rubens Barrichello sofreu grave acidente. No sábado, foi a vez do austríaco Roland Ratzenberger, que viria a falecer. Na corrida, no dia 1º de maio, na sétima volta, Senna passou reto na curva Tamburello e se chocou contra o muro. Foi a segunda vítima fatal naquele fim de semana.

Antonio Pizzonia: o brasileiro teve uma carreira discreta na F-1, em que ficou por três temporadas. Nas duas últimas, em 2004 e 2005, competiu pela Williams. Ficou em 15º no primeiro ano e em 22º na segunda temporada.

Rubens Barrichello: o brasileiro disputou suas duas últimas temporadas na F-1 na Williams. Em 2010, terminou na 10ª posição, com 47 pontos. Em 2011, foi 17º, com apenas 4 pontos. No primeiro ano, recebeu muitos elogios do diretor técnico Sam Michael pela ajuda no desenvolvimento do carro. No segundo ano, Barrichello foi escolhido para estrear o novo modelo, o FW33. Mas a equipe não conseguiu acertar o carro e teve uma das piores temporadas de sua história. Dos 5 pontos obtidos, quatro vieram com o brasileiro.

Bruno Senna: sobrinho de Ayrton, o brasileiro disputou três temporadas na F-1. Pela Williams, competiu em sua última temporada, no ano passado. O desempenho não foi bom. Ele terminou a competição com 31 pontos, na 16º colocação.