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Favorito? Minas mantém cautela após reforço de Jaqueline para Superliga

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Alguém, enfim, acolheu Jaqueline. A ponteira bicampeã olímpica, que protagonizou uma das maiores novelas do mercado do vôlei brasileiro dos últimos tempos, aceitou proposta da Camponesa/Minas e começará a treinar com o time para a Superliga Feminina de vôlei na próxima segunda. Mas, internamente, o momento é de cautela no que diz respeito aos objetivos do time no torneio.

Aos 30 anos, a medalhista de ouro em Pequim-2008 e Londres-2012 optou por deixar São Paulo, onde morava com o marido Murilo, do Sesi, e o filho Arthur, que completa onze meses na quinta-feira. O Pinheiros também estava na briga, mas ofereceu menos. O Minas teve a ajuda dos atuais patrocinadores para bancar a contratação. Os valores não são revelados.

"Muito feliz de integrar a equipe do Minas e fazer parte desse clube. Obrigada a todos os envolvidos nessa contratação!! Vou fazer o que mais amo e espero retribuir a confiança dos fãs e da torcida, retribuir todo o carinho que o clube está tendo comigo e com minha família", escreveu Jaqueline em seu Instagram.

A estreia ainda não tem data para acontecer. Nesta quarta-feira, ela será apresentada pelo clube, mas a integração definitiva ao elenco dependerá de seu desempenho nos treinos.

A atacante chega para tentar alavancar a campanha do Minas na Superliga. O time perdeu os dois jogos que disputou até agora, contra Pinheiros (3 a 0) e Dentil/Praia Clube (3 a 2). Para o técnico Marco Queiroga, a aquisição de Jaqueline traz qualidade, mas ainda não garante o elenco na briga por vaga na final.

– É uma atleta exepcional. Esperamos que venha tão feliz quanto estava na Seleção. Não é hora de falarmos em metas. Veremos a condição física dela e buscaremos as vitórias – disse ao LANCE!Net o técnico, que trabalhou com Jaqueline nas Seleções de base, entre 1998 e 1999, como assistente.

O último time da atleta foi o Molico/Osasco. Em 2013, ela se ausentou das quadras por causa da gravidez. Este ano, teve problemas para disputar a Superliga, depois que a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) diminuiu o limite de estrelas com sete pontos por clube, de três para duas.

– Ela vem em um momento em que buscamos entrosamento. Não começamos muito bem, mas esperamos crescer – afirmou Queiroga.

Minas tenta bater o Molico

Ainda sem Jaqueline, a Camponesa/Minas tenta nesta quarta a primeira vitória na Superliga Feminina. As equipe encara o invicto Molico/Osasco, às 19h30 (de Brasília), no Ginásio José Liberatti, em Osasco (SP), pela terceira rodada.

– O Molico é credenciado há mais de dez anos a brigar pelo título. É um time com uma virada de bola forte. Temos que ter concentração e executar bem o saque e e bloqueio – alertou o técnico.

Contra o Dentil/Praia Clube, ele reconhece que o Minas deixou a desejar no tie-break.

– O juiz errou a última bola, mas perdemos cinco chances.

BATE-BOLA

Marco Queiroga

Técnico da Camponesa/Minas, ao LANCE!Net

L!Net: Treinar a Jaque não será nenhuma novidade para você, né?
MQ: Nem um pouco. Será um privilégio. Sou suspeito para falar dela. Trabalhamos nas categorias de base da Seleção desde que ela tinha 15 anos. Fomos bicampeões mundiais infanto-juvenil e campeões mundiais juvenis. Eu era assistente do Antonio Rizola. Esperamos dar continuidade e buscar os resultados.

L!Net: Com a chegada dela, o que muda no time?
MQ: É um time que se formou nas últimas duas semanas, com as chegadas da Mari Paraíba, da Camila e agora da Jaque. Só tivemos a oportunidade de treinar com esse grupo inteiro essa semana. Começamos a Superliga em uma situação não muito boa, esperávamos mais, mas foi nossa primeira partida oficial (contra o Pinheiros), e isso interferiu no rendimento. Contra o Praia, a equipe mostrou determinação e vontade.

L!Net: Dá para almejar uma final de Superliga?
MQ: Para conseguirmos isso precisaremos vencer jogos. Respeitamos todos os adversários e iremos dar o nosso máximo. Essa é a filosofia. Acho que ainda é difícil falar sobre issso (final). Vai depender desse momento inicial. Mas o Minas vem com esperança de representar bem a instituição e o seu patrocínio.