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Epopeia: Santos encara Ben-Hur, o herói do Crac-GO e de Catalão

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Ben-Hur tem 36 anos e já perdeu as contas de quantas vezes tentou explicar a origem de seu nome. Nem sempre consegue, diz que não tem a ver com o filme famoso e, sim, com a Bíblia. Um equívoco dos pais? Mas também pudera: o nome é exótico e forte, admite, e ele próprio faz questão de tirar do personagem famoso características para se descrever e "assustar" a molecada santista.

Experiente e mais rodado do elenco, Ben-Hur é o capitão do Crac, adversário do Santos nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil, e já deu provas de seu poder de superação na partida de ida, na Vila Belmiro. Foi ele o autor do gol no empate por 1 a 1, resultado que encheu o craque de esperanças para concluir a façanha de eliminar o Peixe da Copa do Brasil. Lembram dele, santistas?

- A carreira do jogador de futebol já é marcada por superação. A de jogador de clube pequeno, então... E isso tem a ver com o personagem do filme, famoso. Eu busco isso, sou humilde e nunca desisto das coisas - afirmou o humilde zagueiro, em entrevista exclusiva ao LANCE!Net no palco da decisão desta quarta-feira..

Em seu site oficial, o jogador reforça as palavras. Na página na internet, atualmente desatualizada (O Campinense-PB consta como seu último clube), a biografia do zagueiro cita "personalidade forte" e "marcante" e "espírito de liderança" como principais características. Contra o Santos, ele também demonstrou ousadia. E assim marcou um dos gols mais importantes de sua carreira.

- Eu fiquei ali na área esperando, consegui antecipar bem os zagueiros (Gustavo Henrique), e acabei sendo feliz, sentindo um pouco do gostinho de ser atacante - disse Ben-Hur, ao relembrar a jogada do gol na Vila.

Lance de experiência, simbolizada pelos cabelos brancos e as andanças Brasil afora. O próprio jogador se considera um andarilho. São 15 clubes na carreira até o momento. Trajetória de luta, que pode chegar ao auge nesta quarta, em caso de classificação do Crac. Coragem, Ben-Hur!

- É isso que a gente procura passar por mais novos. Essa rodagem toda acaba nos dando uma bagagem, que pode ajudar na hora da palestra, de dar alguma dica aos companheiros - afirma o capitão do Crac.

Nesta noite, saberemos se o zagueiro do Crac vai repetir a epopeia de seu xará famoso ou se os "guerreiros" da Vila vão ignorar esses caprichos da história. Quem vencer, leva. Os goianos jogam por um empate sem gols e igualdade em 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis.


Bate-Bola com Ben-Hur, capitão do craque, em entrevista exclusiva ao LANCE!Net

Qual é, de fato, a origem do seu nome? E você já conheceu mais alguém que se chamasse Ben-Hur?
Infelizmente, não é por causa do filme. Minha mãe escolheu porque é um nome bíblico. Em Bagé-RS, minha cidade natal, tinha mais dois amigos de escola que se chamavam Ben-Hur. Mas jogador de futebol nunca conheci, não.

Você gosta do nome?
Sim, é um nome forte e diferente. E o personagem tem a ver comigo, então eu gosto de ser chamado assim. As pessoas ainda perguntam se é apelido (risos).

O que representou  ter marcado o gol no jogo da Vila Belmiro?
Foi muito especial, né? Pude, por um momento, sentir o gostinho de ser atacante. Foi importante, meu telefone não parou de tocar depois. A família ficou muito feliz. Espero que possa seguir ajudando.

O que vale essa partida?
Para nós, é uma oportunidade única, para o clube também, de aparecer, de mostrar a cidade e, quem sabe, despertar o interesse de um grande clube. Vamos ver.

É seu último jogo pelo Crac?
Quem dera pintasse uma grande clube, para melhorar a vida. Mas tenho contrato até o fim do ano.


Ben-Hur tem 36 anos e já perdeu as contas de quantas vezes tentou explicar a origem de seu nome. Nem sempre consegue, diz que não tem a ver com o filme famoso e, sim, com a Bíblia. Um equívoco dos pais? Mas também pudera: o nome é exótico e forte, admite, e ele próprio faz questão de tirar do personagem famoso características para se descrever e "assustar" a molecada santista.

Experiente e mais rodado do elenco, Ben-Hur é o capitão do Crac, adversário do Santos nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil, e já deu provas de seu poder de superação na partida de ida, na Vila Belmiro. Foi ele o autor do gol no empate por 1 a 1, resultado que encheu o craque de esperanças para concluir a façanha de eliminar o Peixe da Copa do Brasil. Lembram dele, santistas?

- A carreira do jogador de futebol já é marcada por superação. A de jogador de clube pequeno, então... E isso tem a ver com o personagem do filme, famoso. Eu busco isso, sou humilde e nunca desisto das coisas - afirmou o humilde zagueiro, em entrevista exclusiva ao LANCE!Net no palco da decisão desta quarta-feira..

Em seu site oficial, o jogador reforça as palavras. Na página na internet, atualmente desatualizada (O Campinense-PB consta como seu último clube), a biografia do zagueiro cita "personalidade forte" e "marcante" e "espírito de liderança" como principais características. Contra o Santos, ele também demonstrou ousadia. E assim marcou um dos gols mais importantes de sua carreira.

- Eu fiquei ali na área esperando, consegui antecipar bem os zagueiros (Gustavo Henrique), e acabei sendo feliz, sentindo um pouco do gostinho de ser atacante - disse Ben-Hur, ao relembrar a jogada do gol na Vila.

Lance de experiência, simbolizada pelos cabelos brancos e as andanças Brasil afora. O próprio jogador se considera um andarilho. São 15 clubes na carreira até o momento. Trajetória de luta, que pode chegar ao auge nesta quarta, em caso de classificação do Crac. Coragem, Ben-Hur!

- É isso que a gente procura passar por mais novos. Essa rodagem toda acaba nos dando uma bagagem, que pode ajudar na hora da palestra, de dar alguma dica aos companheiros - afirma o capitão do Crac.

Nesta noite, saberemos se o zagueiro do Crac vai repetir a epopeia de seu xará famoso ou se os "guerreiros" da Vila vão ignorar esses caprichos da história. Quem vencer, leva. Os goianos jogam por um empate sem gols e igualdade em 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis.


Bate-Bola com Ben-Hur, capitão do craque, em entrevista exclusiva ao LANCE!Net

Qual é, de fato, a origem do seu nome? E você já conheceu mais alguém que se chamasse Ben-Hur?
Infelizmente, não é por causa do filme. Minha mãe escolheu porque é um nome bíblico. Em Bagé-RS, minha cidade natal, tinha mais dois amigos de escola que se chamavam Ben-Hur. Mas jogador de futebol nunca conheci, não.

Você gosta do nome?
Sim, é um nome forte e diferente. E o personagem tem a ver comigo, então eu gosto de ser chamado assim. As pessoas ainda perguntam se é apelido (risos).

O que representou  ter marcado o gol no jogo da Vila Belmiro?
Foi muito especial, né? Pude, por um momento, sentir o gostinho de ser atacante. Foi importante, meu telefone não parou de tocar depois. A família ficou muito feliz. Espero que possa seguir ajudando.

O que vale essa partida?
Para nós, é uma oportunidade única, para o clube também, de aparecer, de mostrar a cidade e, quem sabe, despertar o interesse de um grande clube. Vamos ver.

É seu último jogo pelo Crac?
Quem dera pintasse uma grande clube, para melhorar a vida. Mas tenho contrato até o fim do ano.