Um dos jogadores mais contestados por parte da torcida do Palmeiras, Vinicius era bem avaliado pelo presidente Paulo Nobre meses antes de perder até vaga no banco do Verdão e ser emprestado sem custos ao Vitória até o fim da temporada.
No ano passado, um intermediário apresentou uma proposta de 1,5 milhão de euros (R$ 4,5 milhões) de um clube da Ucrânia para o Palmeiras pelo atacante. O valor foi considerado baixo por Nobre. O mandatário respondeu que gostaria de negociar o jovem jogador de 20 anos, no início de carreira, por ao menos 6 milhões de euros (R$ 18,2 milhões). A diretoria alviverde não recebeu nenhuma oferta próxima a essas cifras, e o que restou foi um empréstimo de graça para o Leão, que pagará apenas os salários do atleta.
A expectativa de se transferir para o mercado europeu também existia por parte do estafe do ex-camisa 19. O histórico criava esperança. Na janela de transferências da metade de 2013, Vinicius foi procurado pelo Catânia (ITA). Em conjunto com a diretoria palmeirense, o interesse não foi correspondido. Na época, o atacante disse que só deixaria o Palestra Itália quando recolocasse o clube de volta na Série A Nacional.
A Udinese, também do país da bota, foi outra equipe a tentar contratar o jogador. Em 2011, um ano depois de ser promovido aos profissionais do Verdão, Vinicius se negou a ir para a Itália porque tinha o plano de se firmar como ídolo no Palmeiras, o que não atingiu por enquanto – ele tem contrato com o Verdão até setembro de 2017.
A relação estreita que tem com o clube vem de família, do sangue do pai Noel, palmeirense, e foi reforçada na pré-adolescência, já que chegou às categorias de base alviverdes aos 14 anos. Aos 16, tornou-se o atleta mais jovem a defender as cores verde e branca. Sob o comando de Antônio Carlos Zago, estreou no 2 a 2 e com o Rio Branco, em Araraquara, no Paulista-2010.
Nessa terça pela manhã, Vinicius teve de interromper momentaneamente esta trajetória. Em atividade fechada para a imprensa, despediu-se dos colegas no CT.