Escrito por Lance!
Neste sábado, o futebol mundial viu mais uma lenda abandonar os gramados. Aos 41 anos, Rivaldo anunciou aposentadoria após 24 anos dedicados ao esporte profissional, 21 títulos e 417 gols. Pela Seleção Brasileira, foi pentacampeão mundial em 2002, enquanto levou o prêmio de melhor jogador do planeta em 1999 com a camisa do Barcelona. Brilho visto de perto, especialmente, pelos torcedores do Palmeiras entre 1994 e 1996.
Revelado pelo Santa Cruz e projetado pelo Mogi Mirim na equipe apelidade de Carrossel Caipira, Rivaldo teve de vestir a camisa do maior rival alviverde antes de chegar ao Palestra Itália. Em 1993, o meia defendeu o Corinthians em apenas 22 jogos e marcou 11 gols, números infinitamente mais discretos do que os obtidos pelo Verdão.
O Palmeiras contratou Rivaldo em 1994, um ano após encerrar fila de 16 anos sem títulos com a conquista do Campeonato Paulista sobre o Corinthians. O então promissor meia-atacante logo se adaptou ao fortíssimo elenco montado com o investimento da Parmalat: chegou embalado para a disputa do Brasileirão.
Rivaldo assumiu protagonismo e foi decisivo nas finais do Nacional justamente contra o Corinthians. O meia anotou os dois primeiros gols da vitória por 3 a 1 - Edmundo marcou o terceiro - sobre os alvinegros, que descontaram com Marques. Na partida de volta, novamente no Pacaembu, empate em 1 a 1 e mais um gol de Rivaldo.
Em 1996, o faro de artilheiro mais uma vez apareceu. Foram 18 gols marcados na campanha do título do Paulistão, taça levantada com 102 gols anotados e 83 pontos conquistados. O São Paulo, mais uma vez na vice-liderança, somou apenas 55 pontos. A impressionante conquista ajudou Rivaldo a alcançar a melhor média de toda a carreira: aproximadamente 0,62 gols por partida.
Já em 2004, com a camisa do Cruzeiro, foram apenas dez jogos e dois tentos. No São Paulo, em 2011, o meia conseguiu entrar em campo 46 vezes e marcar sete gols.
Golaços, dribles, títulos e fim de carreira modesto: a trajetória de Rivaldo