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Crise sem fim: Jogadores do Parma anunciam intenção de greve

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Diantes dos enormes boatos de que o clube pode falir, o Parma vai sofrer mais um grande golpe. Com data marcada para a definição sobre o futuro da equipe, os jogadores podem fazer uma greve neste fim de semana, quando o time enfrenta o Genoa. O próprio capitão da equipe, Lucarelli, garantiu isso ao sair do treino no centro de treinamento de Collecchio.

- Não iremos a Gênova. Pedimos que o jogo seja adiado e, se isso não for concedido, estamos preparados para fazer greve - garantiu o jogador do Parma.

Tradicional e importante clube italiano, principalmente nos ano 1990, o Parma entrou em um processo de nova falência, o que já acontecei há cerca de uma década. Desta vez as dívidas estão na casa dos 20 milhões de euros (pouco mais de R$ 65 milhões), e o prazo de pagamento já passou. Muito deste valor é referente a salários de jogadores e outros funcionários.

Na semana passada chegou o auge da crise. O clube não conseguiu pagar os seguranças para o jogo contra a Udinese, e não teve como realizá-lo. E então veio o boato da falência. Apesar de ainda não ter acontecido de fato, o Parma ultrapassou a data para acabar com a dívida, e no dia 19 de março será feita uma audiência para definir o futuro.

O Parma é um clube antigo na Itália, mas nunca conquistou muitos títulos. Até a década de 1990, quando teve uma forte parceria com a Parmalat, a mesma que investiu no Palmeiras na mesma época. O time teve astros como Buffon, Cannavaro, Fernando Couto, Zola, Asprilla, Brolin, Crespo, Thuram, Verón, Taffarel e tantos outros. Levou três vezes a Copa da Itália, e foi vice-campeão italiano em 1996/97. Além de conquistar duas Copas Uefa (atual Liga Europa).

Porém a companhia faliu, e o investimento no clube acabou, assim como aconteceu com o Palmeiras. Mas diferentemente do time paulista, o Parma não conseguiu se erguer e se dissolveu em 2004. Meses depois reabriu e voltou para a elite. De lá para cá já caiu e voltou, foi comprado duas vezes pelo valor simbólico de 1 euro (R$ 3,15), e agora a situação parece insustentável.